Cremes e pomadas para candidíase são indicados pelo médico de acordo com o quadro médico e podem ser medicamentos, usados em uso adulto, para tratar infecção provocando.
A candidíase é uma condição comum que afeta muitas pessoas, causada pelo crescimento excessivo de fungos, notadamente o Candida albicans. A pomada para candidíase é uma das principais formas de tratamento, indicada para reduzir a proliferação de fungos e aliviar sintomas como coceira, dor e vermelhidão.
A utilização de pomadas para candidíase é especialmente eficaz em casos de infecção leve a moderada, como a candidíase vaginal ou a candidíase peniana. A aplicação regular da pomada contribui para o alívio dos sintomas, promovendo um ambiente menos propício para o crescimento de fungos e, consequentemente, reduzindo a intensidade da infecção. Dentre os benefícios destas pomadas, está a rápida atuação contra a proliferação de fungos, o que acelera o processo de recuperação da saúde.
Entendendo a Candidíase: Um Problema Fúngico Complexo
A candidíase é um problema fúngico que pode afetar diferentes partes do corpo, exigindo tratamento personalizado de acordo com as características individuais do paciente, conforme destacado pelo ginecologista e obstetra Rogério Tabet. ‘As pomadas podem ser usadas em conjunto em alguns casos quando a candidíase não é grave, não causa desconforto intenso e a coceira é leve e discreta’.
O especialista destaca que, em casos de candidíase vaginal com corrimento esbranquiçado sem grandes consequências, a aplicação de medicamentos em creme também pode ser indicada. As pomadas e cremes podem ser encontrados em farmácias sem a necessidade de receita médica para uso adulto, mas é fundamental consultar um ginecologista para avaliar a melhor opção, a forma de uso e se existe outra infecção provocando os sintomas.
Para entender melhor a diferença entre as indicações de cremes e pomadas para tratar a candidíase, é importante conhecer as opções normalmente indicadas.
Tratamento com Pomadas para Candidíase
1. Nistatina: Recomendada especialmente para quadros de candidíase vaginal, a nistatina é um antifúngico de uso prolongado presente em medicamentos como o Micostatin. Ela age ligando-se às paredes das células dos fungos, causando sua destruição. O tratamento costuma durar, na maior parte das vezes, 14 dias. A aplicação é interna, ou seja, feita na parte de dentro da vagina. O medicamento é contraindicado para pessoas com alergia à nistatina e aos demais componentes da fórmula. Ele não deve ser utilizado na gravidez ou na amamentação sem orientação médica. Além disso, por conter petrolato branco, pode reduzir temporariamente a eficácia e a segurança de produtos à base de látex, como preservativos.
2. Canesten: Indicado para tratar a candidíase superficial, a aplicação do Canesten deve ser feita de duas a três vezes diariamente. O clotrimazol, substância ativa do creme, age penetrando nas camadas afetadas pelo fungo e atacando os fungos no local. Com isso, eles morrem ou seu crescimento é inibido. O tempo de tratamento varia de acordo com o quadro médico, mas a cura da candidíase costuma ser atingida após quatro semanas. O Canesten é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade ao clotrimazol, ao álcool cetoestearílico e/ou a qualquer outro componente da formulação. Assim como outros antifúngicos, ele pode reduzir a segurança e a eficácia de produtos à base de látex e de espermicidas vacinais, usados como método anticoncepcional. Gestantes e lactantes não devem usá-lo sem orientação médica.
3. Nitrato de isoconazol: O nitrato de isoconazol é ideal para tratar infecções por fungos na vagina. O tratamento dura sete dias consecutivos e deve ser feito sempre à noite, antes de dormir — a fim de que o creme permaneça na cavidade vaginal. Ele não deve ser usado por pessoas com alergia a qualquer um dos componentes da fórmula e, embora não ofereça riscos durante a gravidez ou na amamentação, não deve ser usado sem a orientação de um médico.
Fonte: @ Minha Vida
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