Sucesso não é apenas dinheiro, fama e glória, mas sim superar o vazio existencial.
A busca pela felicidade é um objetivo comum a muitas pessoas, e é comum vermos exemplos de sucesso, como os de Bill Gates e Oprah Winfrey, que parecem ter alcançado a felicidade através de suas conquistas. No entanto, é importante questionar se o sucesso é realmente a chave para alcançar a felicidade. Aristóteles e Marco Aurélio, por exemplo, não se preocupavam com a acumulação de riquezas, mas sim com a busca por uma vida plena e significativa.
A realização de nossos objetivos e sonhos pode trazer uma grande sensação de satisfação e bem-estar, o que pode contribuir para a nossa felicidade. Além disso, a felicidade também pode ser alcançada através de pequenas coisas, como apreciar a natureza, cultivar relacionamentos saudáveis e praticar atividades que nos trazem alegria. É fundamental encontrar um equilíbrio entre o sucesso e a felicidade, pois a busca excessiva por riquezas e poder pode levar a uma vida vazia e sem propósito. A verdadeira felicidade vem de dentro, e é importante cultivar uma mentalidade positiva e gratidão para alcançar a felicidade duradoura. Viver no presente também é essencial para aproveitar a vida e encontrar a felicidade.
Introdução à Felicidade
A busca pela felicidade é um tema recorrente em nossa sociedade, e muitas vezes nos encontramos presos em uma cultura da correria, onde a lógica de trabalho tóxica nos leva a crer que o sucesso é sinônimo de fama, dinheiro e produtividade. No entanto, essa visão do sucesso pode não ser a chave para a verdadeira felicidade. De acordo com especialistas, apenas um tipo de pessoa será verdadeiramente feliz, e isso está relacionado à forma como entendemos o sucesso e a realização. A felicidade é um conceito pessoal, mas muitas vezes nos deixamos levar por indicadores tradicionais que não nos trazem satisfação ou bem-estar.
A cultura da correria, que confunde ocupação com produtividade, exaustão com realização e autoestima com sucesso profissional, pode gerar ansiedade, esgotamento e um vazio existencial que compromete nosso bem-estar. É importante entender que a felicidade não depende apenas do nosso humor, mas sim de uma existência guiada pela virtude e pela busca por uma vida boa. A realização e a satisfação são fundamentais para a felicidade, e devemos buscar um equilíbrio entre o excesso e a deficiência, como propôs Aristóteles em sua teoria do mesotes.
A Busca pela Felicidade
Aristóteles apresentou a ideia do mesotes, ou ‘justo meio’, como uma posição intermediária entre dois extremos: o excesso e a deficiência. Por exemplo, entre a covardia e a imprudência, está a coragem. O termo aristotélico eudaimonia, geralmente traduzido como felicidade, dizia respeito a viver uma vida boa, e não dependia do nosso humor, mas sim de uma existência guiada pela virtude. Para o filósofo, a virtude (o que hoje poderíamos chamar de sucesso) estava justamente nesse ponto de equilíbrio: na mediocridade. A felicidade é um conceito que está relacionado à realização e à satisfação, e devemos buscar um modelo de sucesso que nos traga bem-estar e felicidade.
A teoria psicológica da esteira hedônica nos mostra que temos o hábito de nos adaptar rapidamente ao que é bom e ao que é ruim, o que está diretamente ligado à busca por prazer. Queremos algo porque acreditamos que tê-lo nos fará felizes, mas ao conquistá-lo, logo perdemos o interesse e voltamos ao mesmo estado anterior de insatisfação, perseguindo uma nova meta, certos de que desta vez seremos felizes. É uma espécie de roda de hamster da qual parece impossível escapar, em parte graças ao capitalismo. A sede por mais, mais reconhecimento, mais conquistas, mais posses, é receita certa para frustração e insatisfação, e pode nos levar a um estado constante de ansiedade por não alcançar nossos objetivos.
Conclusão sobre a Felicidade
Em resumo, a felicidade é um conceito complexo que está relacionado à realização, satisfação e bem-estar. Devemos buscar um modelo de sucesso que nos traga felicidade e não nos deixe presos em uma cultura da correria, onde a lógica de trabalho tóxica nos leva a crer que o sucesso é sinônimo de fama, dinheiro e produtividade. A mediocridade virtuosa, como propôs Aristóteles, pode ser a chave para a verdadeira felicidade, e devemos buscar um equilíbrio entre o excesso e a deficiência para alcançar uma vida boa. A felicidade é um conceito pessoal, mas é fundamental entender que a realização e a satisfação são fundamentais para alcançar a verdadeira felicidade.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo