Demora em novas drogas afeta tempo de vida e tratamento imediato.
Imagine que você está lidando com um diagnóstico de câncer e precisa entender todas as implicações dessa doença. O câncer é uma condição séria que pode afetar diferentes partes do corpo, e seu tratamento depende do estágio e do tipo de câncer. Em muitos casos, o câncer pode ser tratado com sucesso se detectado precocemente, mas em estágios avançados, o tratamento se torna mais complexo e desafiador.
Quando se trata de um câncer avançado, a presença de um tumor ou neoplasia pode exigir um tratamento mais agressivo, incluindo medicamentos específicos para controlar a doença oncológica e sua malignidade. É crucial que os pacientes tenham acesso a esses tratamentos para melhorar sua qualidade de vida e aumentar suas chances de sobrevivência. É fundamental que haja uma abordagem integral no tratamento do câncer, considerando todas as opções disponíveis e buscando sempre a melhor solução para cada caso. A pesquisa e o desenvolvimento de novos tratamentos são essenciais para combater o câncer e melhorar os resultados para os pacientes. Com esperança e determinação, é possível enfrentar esse desafio e encontrar caminhos para uma vida mais longa e saudável.
Desafios no Combate ao Câncer
A realidade dos pacientes com câncer no Brasil é marcada por desafios significativos, especialmente quando se trata do acesso a tratamentos eficazes. O câncer, uma doença oncológica que pode se manifestar como um tumor ou neoplasia, muitas vezes é diagnosticado em estágios avançados, o que complica o tratamento imediato e afeta o tempo de vida dos pacientes. De acordo com dados do Painel de Oncologia do Ministério da Saúde, em 2023, 57% dos pacientes iniciaram o primeiro tratamento com a doença em estágio avançado ou metastático, caracterizando uma malignidade que exige cuidado integral e acesso a tratamentos sistêmicos com medicamentos eficazes.
A situação se torna ainda mais crítica quando se considera que, para cânceres como pulmão, fígado e cabeça e pescoço, mais de 85% dos casos são diagnosticados nos estágios III ou IV, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Nesses casos, o objetivo é oferecer tempo de vida com qualidade, controlando a doença oncológica, e o tempo não pode ser desperdiçado. No entanto, a morosidade do sistema e a falta de compromisso com a implementação prática das políticas públicas geram uma realidade inaceitável: pacientes esperando por algo que já é um direito, incluindo o acesso a medicamentos eficazes para tratar a neoplasia ou tumor.
Acesso a Tratamentos para o Câncer
Quando se olha para os medicamentos oncológicos incorporados ao SUS nos últimos 12 anos, encontramos 23 medicamentos listados oficialmente, dos quais 19 são indicados para pacientes com câncer em estágio avançado ou metastático, caracterizando uma doença oncológica que requer tratamento imediato. Entre eles, estão medicamentos para câncer de pulmão, como o Gefitinibe, o Durvalumabe e o Brigatinibe, para câncer de mama, como inibidores de ciclina e trastuzumab entansina, e para câncer de ovário com mutação BRCA, como o Olaparibe, todos esses medicamentos visam controlar a malignidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a maioria desses medicamentos já ultrapassou em muito o prazo legal de 180 dias para serem disponibilizados para os pacientes do SUS, afetando o acesso a tratamentos eficazes para a neoplasia ou tumor.
O caso dos inibidores de ciclina é simbólico: incorporados em dezembro de 2021, ainda não estão disponíveis em 2025 — mais de 1000 dias de atraso, o que demonstra a falta de compromisso com a implementação prática das políticas públicas para combater o câncer. Essa falta de disponibilidade vem acontecendo para quase todas as medicações oncológicas incorporadas ao SUS, por falhas estruturais no sistema, afetando o tratamento imediato e a qualidade de vida dos pacientes com câncer. Em estudo feito pelo Oncoguia, olhamos para os protocolos de tratamento dos cânceres mais incidentes, como mama, próstata, pulmão e colorretal, e verificamos que nenhuma das diretrizes do Ministério da Saúde sobre o tratamento para esses tipos de câncer são seguidas em sua totalidade pelos hospitais oncológicos participantes do estudo, o que inclui o acesso a medicamentos eficazes para controlar a neoplasia ou tumor.
Desconexão entre Decisão e Ação
Quando se olha de forma mais específica, o caso é ainda mais sério. Para o câncer de pulmão, por exemplo, apenas 2 hospitais disponibilizam todas as medicações que foram incorporadas oficialmente, e 22 deles não disponibilizam nenhuma das 4 drogas que foram aprovadas para a doença nos últimos 12 anos, o que caracteriza uma falta de acesso a tratamentos eficazes para controlar a malignidade. Essa desconexão entre decisão e ação, entre direito e realidade, é uma forma sofisticada de negligenciar os pacientes com câncer, que precisam de tratamento imediato e acesso a medicamentos eficazes para controlar a neoplasia ou tumor e melhorar a qualidade de vida. É fundamental que sejam tomadas medidas para garantir o acesso a tratamentos eficazes e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer, incluindo a disponibilização de medicamentos eficazes para controlar a doença oncológica.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo