Senhoras dançam samba junino em Cajazeiras no Centro Cultural Edson Solto’
A dança é uma paixão que nunca abandonou Valquíria Souza Santos, que integra o grupo de dança Sambadeiras de Cajazeiras. Com uma história de superação, ela enfrentou dores, viuvez e décadas de silêncio para voltar a se dedicar à dança e inspirar gerações mais jovens. Sua rotina é marcada por ensaios duas vezes por semana, onde ela se esforça para aperfeiçoar suas habilidades em dança.
Valquíria Souza Santos se apresenta o ano inteiro, mas um dos momentos mais aguardados é o desfile na festa junina, onde ela pode mostrar todo o seu talento e paixão pela dança. Com uma coreografia bem elaborada e um ritmo contagiante, ela e o grupo Sambadeiras de Cajazeiras garantem um espetáculo incrível. Além disso, a dança também é uma forma de expressão e liberdade para Valquíria, que se inspira no balé e em outras formas de dança para criar suas próprias coreografias. É um momento de pura alegria e satisfação, onde ela pode se conectar com a música e o movimento, esquecendo-se de todas as dificuldades que enfrentou. A dança é sua vida e sua paixão, e ela não pode imaginar sua vida sem ela. Com dedicação e esforço, Valquíria Souza Santos continua a inspirar e a se apresentar, mostrando que a dança pode ser uma fonte de alegria e realização para qualquer pessoa.
Uma Vida de Dança
Valquíria Souza Santos, uma mulher de 92 anos, é a figura central do grupo de dança Sambadeiras de Cajazeiras, que mantém vivo o samba junino e o samba de roda em Salvador. Nascida e criada na Liberdade, um bairro da negritude, Valquíria é a mais velha de dez irmãos e sempre teve uma paixão pela dança. Ela estudou até a oitava série e mais tarde se formou em enfermagem, trabalhando por seis anos na área da saúde. No entanto, seu marido, um militar, não permitia que ela dançasse, e por anos, o samba ficou guardado em silêncio. A dança é uma parte fundamental da vida de Valquíria, e ela acredita que se não fosse a dança, já teria morrido.
Redescobrindo o Amor pela Dança
A vida de Valquíria voltou a ter dança quando a viuvez chegou, doze anos atrás. Ela passou a frequentar o Centro Cultural Edson Solto, onde redescobriu o corpo e a alma. O professor e coreógrafo incentivou Valquíria a dançar com cuidado, e ela foi se firmando, chegou a ensaiar a dança de ventre, quando o grupo de dançarinas de terceira idade ainda se chamava Balé da Melhor Idade, rebatizado para Sambadeiras de Cajazeiras. Hoje, são 30 senhoras, entre 65 e 92 anos, que cantam, tocam e desfilam, produzindo suas próprias fantasias. A coreografia é uma parte importante do grupo, e elas trabalham juntas para criar rotinas que mostram seu talento e paixão pela dança. O ritmo é fundamental para o grupo, e elas se esforçam para manter o ritmo perfeito em todas as apresentações.
Uma Vida de Paixão pela Dança
Valquíria é a abre-alas do grupo, puxando o Cajarriê, a maior festa do maior bairro popular de Salvador, o Cajazeiras. Ela acredita que a dança é uma parte fundamental da vida e que, sem ela, já teria morrido. A dança é uma forma de expressão e liberdade para Valquíria, e ela se sente viva quando está dançando. O grupo de dança é uma família para ela, e elas se apoiam mutuamente em todas as apresentações. A festa junina é um evento importante para o grupo, e elas se esforçam para criar uma apresentação inesquecível. O samba de roda é uma parte importante da festa, e elas se esforçam para manter o ritmo perfeito e a coreografia precisa. O balé é outra forma de dança que elas praticam, e elas se esforçam para criar rotinas que mostram seu talento e paixão pela dança. A dança é uma parte fundamental da vida de Valquíria, e ela acredita que, sem ela, já teria morrido.
Fonte: @ Terra
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