Investir em capacitação interna e benefícios, mas escassez de recursos atrasa entregas e exige recusa de novos contratos e termos econômicos, demanda por salários, programa Minha Casa, Minha Vida, oferta de tecnologia da informação.
Com o mercado de trabalho em constante evolução, mão de obra qualificada é cada vez mais valorizada, tornando-se um recurso essencial para o sucesso das empresas. Em situações como esta, quando o desemprego atinge níveis históricos baixos, é natural que as empresas busquem contratar trabalhadores qualificados para atender às suas necessidades. No entanto, a procura por profissionais competentes se torna um desafio, uma vez que 6 em cada 10 empresas relata dificuldades na contratação ou retenção de colaboradores.
Além disso, é comum observar que a mão de obra especializada é cada vez mais difícil de ser encontrada, o que afeta diretamente a capacidade das empresas de atender às suas necessidades de produção e serviços. Nesse contexto, a contratação de profissionais qualificados se torna ainda mais complicada, pois muitas vezes esses trabalhadores têm opções de emprego e podem escolher onde trabalhar. Com isso, as empresas precisam desenvolver estratégias inovadoras para atrair e reter esses profissionais, garantindo assim a competitividade no mercado.
Empresas enfrentam escassez de mão de obra e inflação
Em um cenário de alta demanda por mão de obra qualificada e não qualificada, as empresas brasileiras enfrentam dificuldades significativas para absorver e reter talentos, conforme aponta uma pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). Essa escassez de mão de obra de; é um entrave ao crescimento econômico, afetando diretamente os setores de indústria, comércio, serviços e construção civil, onde 58,7% das empresas enfrentam dificuldades para contratar novos colaboradores, percentual que sobe para 60,4% no setor da construção civil. Os trabalhadores, profissionais, colaboradores; desses setores enfrentam desafios específicos, como a procura por salários mais altos, especialmente na área de tecnologia da informação.
A pesquisa, conduzida em outubro e entrevistando 3.707 empresas, destaca que a construção civil é um setor mais afetado, com 77,2% das empresas enfrentando dificuldades para encontrar mão de obra qualificada. A demanda por salários mais altos, em especial na área de tecnologia da informação, pressiona os custos dos produtos finais, gerando inflação em um segundo momento. A oferta de mão de obra não cresceu na mesma proporção que a demanda, levando a medidas de estímulo do governo, como a expansão do programa Minha Casa Minha Vida, a impulsionar o setor, mas não resolverem a escassez de mão de obra de;.
Em resposta a essa situação, as empresas estão investindo em capacitação interna (44%) ou oferecer mais benefícios (32%) para resolver o problema de escassez de mão de obra. No entanto, essas medidas não são suficientes para atender à demanda por mão de obra qualificada e não qualificada, especialmente nos setores de indústria e serviços, onde os percentuais mais elevados de dificuldades para encontrar mão de obra são registrados.
A pressão por salários mais altos é um desafio que é mais evidente no setor de serviços, onde o índice chega a 10,9%, e na área de tecnologia da informação, onde a competição por talentos e a possibilidade de trabalho remoto pressionam os salários. O impacto direto desses custos acaba sendo repassado ao consumidor, o que aumenta a inflação de serviços, considerada mais difícil de controlar pelo Banco Central. Portanto, a escassez de mão de obra de; é um desafio que afeta não apenas as empresas, mas também a economia como um todo, exigindo soluções mais eficazes para atender à demanda por mão de obra qualificada e não qualificada.
Fonte: @ PEGN
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