Jovens priorizam saúde mental e tempo livre para evitar estresse profissional.
A geração Z é conhecida por sua abordagem inovadora e flexível em relação ao trabalho. Ela valoriza a liberdade e a autonomia em seu ambiente profissional, o que pode ser um desafio para as empresas que ainda adotam estruturas hierárquicas tradicionais. A geração Z busca um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, e não está disposta a sacrificar sua saúde mental em prol de uma promoção ou ascensão na carreira.
Os jovens profissionais, membros da geração Z, estão cada vez mais conscientes de suas necessidades e prioridades. Eles buscam desenvolvimento pessoal e crescimento profissional em um ambiente que valorize a colaboração e a inovação. Como colaboradores, eles esperam que as empresas forneçam oportunidades de aprendizado e desenvolvimento contínuo, além de um ambiente de trabalho saudável e sustentável. A geração Z é um grupo diverso e dinâmico, e as empresas que desejam atrair e reter esses talentos precisam estar dispostas a adaptar e evoluir para atender às suas necessidades e expectativas. A flexibilidade e a criatividade são fundamentais para o sucesso nesse contexto.
Introdução à Geração Z
A ‘quiet ambition’, ou ambição silenciosa, é a mais recente prova da mudança nas dinâmicas de trabalho que a geração Z está trazendo ao entrar no mercado. Essa nova tendência, que vem ganhando força entre os membros da geração Z e outros jovens profissionais, representa uma filosofia de vida que prioriza a saúde mental, o tempo livre e o bem-estar pessoal em vez da ambição profissional, dos cargos de liderança e das longas jornadas de trabalho. A mudança de prioridades transforma o significado de sucesso profissional em comparação com o que pensavam as gerações anteriores, que valorizavam subir na hierarquia corporativa. Os jovens profissionais, membros da geração Z, colaboradores, estão cada vez mais focados em encontrar um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional.
A Mudança de Prioridades
Uma pesquisa realizada pela plataforma Visier com 1 mil empregados nos EUA, em 2023, mostrou que 38% dos entrevistados não tinham interesse em assumir cargos de liderança, e 62% preferiam continuar exatamente no cargo em que estão. Os dados do estudo da Visier mostram que 91% dos entrevistados atribuem a falta de interesse em subir na hierarquia corporativa ao aumento do estresse, da pressão e da carga horária. Já o relatório Workmonitor 2024, da Randstad, aponta que 51% dos profissionais estão dispostos a permanecer em um cargo desde que se sintam motivados, enquanto 60% afirmam que a vida pessoal é mais importante do que a profissional. Além disso, 57% dizem que levariam em consideração o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho ao avaliar uma mudança de função dentro da empresa. A geração Z está liderando essa mudança, com jovens profissionais e colaboradores buscando um estilo de vida mais equilibrado e saudável.
Consequências para as Empresas
Como destacou o Wall Street Journal, essa nova postura da geração Z surge como resposta ao comprometimento total com o trabalho adotado por gerações anteriores — um comportamento que tem levado ao aumento dos casos de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional. A ambição de crescer na carreira sempre foi a ‘carta na manga’ usada pelas empresas para manter o engajamento e reter talentos. Sem esse incentivo, as organizações enfrentam um sério problema de retenção e falta de comprometimento entre seus colaboradores. Segundo dados da OCDE, a média de permanência em um emprego na Espanha era de 10,6 anos em 2022. Já o Relatório Employer Brand, da Randstad, aponta que 13% dos jovens trocaram de emprego nos últimos seis meses, e 28% pretendem fazê-lo até o fim do ano. A geração Z, com seus jovens profissionais e colaboradores, está mudando a forma como as empresas lidam com a retenção de talentos e o engajamento no trabalho.
Um Novo Conceito de Sucesso
Em entrevista ao jornal El Español, María Carmen De la Calle Durán, especialista em Recursos Humanos, afirmou que a mudança geracional trouxe consigo uma transformação de valores, em que a lealdade às empresas diminuiu — em parte pela percepção de que essas também se tornaram menos leais aos seus funcionários. ‘Quando um colaborador se compromete e se envolve com a empresa, ele espera o mesmo em troca. É por isso que a retenção de talentos tem se tornado um grande desafio para as organizações atualmente’, destacou a especialista. O conceito de sucesso profissional mudou para a geração Z, que agora vê o trabalho como um meio de contribuir positivamente para a sociedade, e não apenas como uma forma de ganhar a vida. A geração Z, com seus jovens profissionais e colaboradores, está liderando essa mudança, buscando um estilo de vida mais equilibrado e saudável, com prioridade à saúde mental, tempo livre e bem-estar pessoal.
Fonte: @ Minha Vida
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