Melhora nas expectativas de corte da taxa de juros nos EUA, com dólar mais fraco e ligeira alta em contratos futuros de moedas, ouro e rendimentos ajustados.
Os preços dos contratos futuros do ouro operaram nesta sexta (24) próximo de seus maiores níveis em três meses, em meio à incerteza geral e um dólar americano mais fraco, aproximando-se de máximas históricas. Na maior bolsa de futuros de ouro, a Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro avançou 0,50%, a US$ 2.778,9 por onça-troy.
A perfomance do ouro foi mais uma vez influenciada pelo cenário de incerteza internacional. O metal amarelo tem sido visto como um refúgio seguro diante dos acontecimentos geopolíticos. A proximidade dos contratos futuros do ouro com suas máximas históricas demonstra a confiança dos investidores em seu valor. Ainda assim, é importante lembrar que o mercado é volátil e pode mudar rapidamente, trazendo assim grandes lucros ou perdas em curto prazo. Isso é especialmente verdade em períodos de incerteza, como o atual, onde o mercado se torna mais volátil. O metal preto, como o ouro, tem sido uma opção popular entre os investidores, graças à sua estabilidade e valor intrínseco.
Ouro: um recurso de valorização
O metal amarelo, denominado ouro, alcançou um recorde histórico em outubro, registrando um preço de US$ 2.826,30 por onça-troy. Este movimento foi influenciado por um fator adicional, na medida em que o dólar americano experimentou uma fraqueza, o que contribuiu para a valorização do ouro. Além disso, alterações na expectativa de corte da taxa de juros nos Estados Unidos também desempenharam um papel importante. Conforme as expectativas sobre a taxa de juros são uma ferramenta utilizada pelos bancos centrais para controlar a inflação, este movimento interessa, especialmente, para os investidores que preferem comprar ouro, como explica a Mirabaud, uma empresa multifamily office atuante no Brasil.
O ouro historicamente se relaciona com os rendimentos dos títulos do tesouro ajustados pela inflação. Embora o ouro não ofereça juros, os preços do metal tendem a ter uma forte relação inversa com a taxa de juros. Isso significa que, quando os rendimentos reais caem, o ouro tende a subir e vice-versa. Ao comprar o metal e usá-lo como reserva de valor, o investidor pode evitar perdas com títulos do tesouro. Contudo, há períodos em que os retornos das moedas e do metal se movem na mesma direção, principalmente durante os ciclos de aumento das taxas ou desaceleração econômica.
A Mirabaud destaca que, após março de 2022, com a tensão entre Rússia e Ucrânia, os rendimentos reais e o preço do ouro subiram, rompendo a relação negativa habitual. A gestora acredita que há espaço para o preço do ouro continuar a subir, alcançando US$ 3 mil a onça. Lembre-se de que o ouro é, de fato, um ativo de diversificação, mas não deve ser a única proteção contra a inflação frente às incertezas econômicas, políticas e geopolíticas.
Investindo em ouro futuros e moedas
Os investidores que preferem comprar ouro podem se beneficiar de contratos futuros, que permitem comprar ou vender o metal a um preço determinado em uma data futura. Além disso, os investidores também podem considerar investir em moedas, como o dólar americano, que pode ser afetado pelas expectativas de corte da taxa de juros. A taxa de juros é um dos mecanismos utilizados pelos bancos centrais para controlar a inflação, e a inflação se tornou uma das principais preocupações dos investidores.
A Mirabaud explica que o preço do ouro tende a ter uma forte relação inversa com a taxa de juros. Isso significa que, quando os rendimentos reais caem, o ouro tende a subir e vice-versa. Ao comprar o metal e usá-lo como reserva de valor, o investidor pode evitar perdas com títulos do tesouro. Contudo, há períodos em que os retornos das moedas e do metal se movem na mesma direção, principalmente durante os ciclos de aumento das taxas ou desaceleração econômica.
A gestora menciona que, após março de 2022, com a tensão entre Rússia e Ucrânia, os rendimentos reais e o preço do ouro subiram, rompendo a relação negativa habitual. A Mirabaud acredita que há espaço para o preço do ouro continuar a subir, alcançando US$ 3 mil a onça. Lembre-se de que o ouro é, de fato, um ativo de diversificação, mas não deve ser a única proteção contra a inflação frente às incertezas econômicas, políticas e geopolíticas.
Rendimentos ajustados e inflação
O ouro historicamente se relaciona com os rendimentos dos títulos do tesouro ajustados pela inflação. Embora o ouro não ofereça juros, os preços do metal tendem a ter uma forte relação inversa com a taxa de juros. Isso significa que, quando os rendimentos reais caem, o ouro tende a subir e vice-versa. Ao comprar o metal e usá-lo como reserva de valor, o investidor pode evitar perdas com títulos do tesouro.
A gestora destaca que a inflação se tornou uma das principais preocupações dos investidores. A inflação pode afetar os rendimentos reais, o que pode impactar o preço do ouro. Além disso, a gestora menciona que, após março de 2022, com a tensão entre Rússia e Ucrânia, os rendimentos reais e o preço do ouro subiram, rompendo a relação negativa habitual.
A Mirabaud acredita que há espaço para o preço do ouro continuar a subir, alcançando US$ 3 mil a onça. Lembre-se de que o ouro é, de fato, um ativo de diversificação, mas não deve ser a única proteção contra a inflação frente às incertezas econômicas, políticas e geopolíticas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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