Estudo da Proteste mapeou 11 redes em 4 capitais, mostrando variação de até 200% nos preços de musculação e aulas coletivas. Depende da cidade e plano contratado.
Apenas cerca de um quarto dos brasileiros, segundo o IBGE, frequentam academia regularmente. Com uma grande diversidade de opções no mercado, os custos podem variar significativamente.
Algumas pessoas optam por se exercitar em um centro de exercícios, enquanto outras preferem uma academia de ginástica ou um centro esportivo. Independentemente da escolha, é essencial encontrar um ambiente que se adapte às suas necessidades e objetivos de fitness.
Academias: variação de preços de acordo com a cidade e plano contratado
Dentro de uma mesma rede, veja só, o valor pode variar até 200%, dependendo da cidade e do plano contratado. A entidade de defesa do consumidor Proteste fez um estudo comparando os preços de academias em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.
O levantamento considerou 11 grandes redes e foram coletados 134 preços nas quatro cidades. A pesquisa considerou preços de diferentes planos, que podiam incluir musculação e aulas coletivas.
Bodytech: a academia com maior variação de preços
Segundo o estudo, a rede mais cara de todas é a Bodytech. E ela também é a que apresenta mais diferença de preço entre as diferentes assinaturas.
O plano mais barato da rede tem uma mensalidade de R$ 317. Nele, o cliente só pode frequentar uma unidade da rede e, ao longo de um ano, pode ir oito vezes em outras academias fora do seu estado (para permitir que o cliente siga treinando quando estiver viajando, por exemplo).
O plano mais caro da Bodytech, no qual o cliente pode ir em diferentes unidades quantas vezes quiser, custa R$ 947 mensais. Ou seja, uma diferença de 199% do plano básico para o ‘premium’.
Segundo a Proteste, além da musculação, a rede oferece aulas como alongamento, circuito funcional, ioga, zumba e até mesmo hidroginástica e natação, dependendo da unidade.
Diferentes planos na Bio Ritmo
Dentre as redes pesquisadas, a segunda mais cara é a Bio Ritmo, que tem planos mensais a partir de R$ 329 até R$ 549. A diferença entre o mais caro e o mais barato é de 67%. A academia de ginástica faz parte do grupo Smart Fit, que abriu capital na bolsa de valores brasileira em 2021.
Variação de preços na Fórmula
Em terceiro lugar entre as mais caras, segundo o levantamento, está a Fórmula. A academia tem preços a partir de R$ 166 e podem chegar a R$ 285. No quesito variação, ela é o segundo lugar das maiores diferenças de preço, com aumento de 72% entre o plano básico e o ‘premium’.
Engenharia do Corpo: menor variação de preços
A rede com menos variação de preços é a Engenharia do Corpo, presente em Porto Alegre e Brasília. Nela, as assinaturas variam de R$ 119 até R$ 149. A academia de ginástica tem musculação, pilates, ioga, circuito funcional e aulas de dança.
Smart Fit: os menores preços básicos
A Smart Fit, uma das redes mais populares do país, ostenta os menores preços ‘básicos’ do levantamento, ao lado de Skyfit e Panobianco, com R$ 89,90 de mensalidade. O plano mais caro da Smart Fit, porém, chega a R$ 149,90, o que significa uma diferença de 67%.
A Panobianco, por outro lado, tem a vantagem de ter o menor preço máximo do levantamento, com R$ 119,90 mensais.
Qual cidade é mais cara para praticar academia?
O estudo da Proteste também mapeou as cidades mais caras para se fazer exercício em academias. Segundo o levantamento, os preços também podem variar de acordo com a capital em que está aquele centro esportivo.
De acordo com a pesquisa, Brasília registrou o preço médio mais alto, de R$ 261,90 por mês. Já Porto Alegre tem o menor custo, com R$ 228,93 de mensalidade média. No geral, as academias custam em torno de R$ 240, de acordo com a entidade. Excluindo as redes Bodytech e Bio Ritmo, as mais caras segundo o levantamento, o Rio de Janeiro passa a ter o maior preço médio.
A mensalidade praticada na cidade fica em torno de R$ 151. Já Porto Alegre, com mensalidade média de R$ 132,11 segue sendo a mais barata.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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