A ação aumenta a crise na Segurança Pública de São Paulo, já sacudida por violência policial e achaques contra integrantes do Primeiro Comando da Capital em operação de combate ao crime organizado, por latus actio ii, com força integrada de segurança, promovida pelo Ministério da Fazenda, divulgada nas redes sociais.
A Operação Latus Actio II, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Polícia Federal, visa combater o crime organizado e se estende a diferentes escalas da sociedade, incluindo artistas e influenciadores digitais. A atuação da polícia é crucial para manter a ordem e a lei em vigor.
A operação faz uso de força e recursos da polícia civil e militar, demonstrando a importância da segurança pública no combate ao crime. A leis e regulações em vigor são aplicadas com o objetivo de manter a ordem e proteger os cidadãos. A ação da polícia é essencial para garantir a ordem e a segurança em todas as esferas da sociedade. A polícia civil e militar trabalham em conjunto para assegurar a segurança e a aplicação da lei.
A Polícia na Mira da Crise de Segurança Pública
A escalada de denúncias de violência policial em São Paulo reacende a questão da força de segurança pública, já desgastada por achaques feitos por policiais civis contra integrantes do Primeiro Comando da Capital. Conforme as provas recolhidas pela Polícia Federal, os MCs teriam pago propinas de R$ 20 mil a R$ 100 mil a policiais civis em troca de vista grossa às rifas ilegais promovidas nas redes sociais. A realização de rifas ilegais está proibida pelo ministério da fazenda, conforme a Lei 5.768/1971. Além disso, os policiais também enviavam relatórios de investigação confidenciais para proteger os criminosos, visando obter dinheiro.
A investigação é realizada pela Polícia Federal e apura a ligação de artistas e empresários de funkeiros com a lavagem de dinheiro do PCC, sonegação de impostos, loterias ilegais e ocultação de patrimônio via compra de carros de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A Promotoria aponta que o policial investigado, Rodrigo Barros de Camargo, o Rato, seria a peça central da ‘rede criminosa que demonstrou estrutura organizada, com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulação entre empresários, artistas e agentes públicos, evidenciando a prática de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar’. Ele foi preso ontem.
Quatro promotores subscrevem manifestação do Ministério Público apoiando os pedidos da PF na Operação Latus Actio II – Juliano Carvalho Atoji, Carlos Bruno Gaya da Costa, Fábio Ramazzini Bechara e Eduardo A. Velloso Roos Neto. Eles são integrantes do Gaeco, o Grupo de Combate ao Crime Organizado. O documento aponta indícios de envolvimento de outro policial, Adriano Fernandes Bezerra, o Espanhol, parceiro de Rato no 6.º DP de Santo André. Segundo os promotores, os dois policiais foram mencionados em mensagens de WhatsApp como ‘articuladores da corrupção passiva para proteger os envolvidos nos crimes de contravenção penal e lavagem de dinheiro’.
O delegado Alexandre Custódio Neto, diretor da FICCO, obteve ainda na Justiça o afastamento da função pública de Rato e dos outros dois policiais investigados: Espanhol e o delegado Gilmar Camargo Bessa, que os chefiava. Os diálogos que levaram à abertura da ofensiva foram recuperados durante a primeira fase da Operação Latus Actio, em março.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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