A advogada Amanda Partata Mortoza, 31, teve novo pedido de laudo médico pericial em audiência de instrução. Conclusões do laudo indicam quadro compatível.
Via @diariodonordeste | A advogada Amanda Partata Mortoza, 31, teve mais uma solicitação de avaliação de insanidade mental rejeitada pelo tribunal. A acusada é suspeita de ter cometido um crime chocante, envenenando o ex-sogro e a mãe dele, em Goiânia.
A decisão da Justiça em recusar o pedido de exame de insanidade mental ressalta a gravidade do caso. As alegações de loucura da ré não foram suficientes para convencer as autoridades, que seguem firmes na investigação do crime hediondo.
Insanidade, mental; na decisão judicial
O laudo médico pericial foi enfático em suas conclusões, afirmando que não havia margem para correção de omissão, obscuridade ou contradição. O juiz Eduardo Pio Mascarenhas foi claro ao afirmar que a acusada possuía plena consciência de seus atos no momento em que cometeu o crime. A acusada, Amanda, viu-se envolvida em um caso chocante, no qual seu ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e sua mãe, Luzia Alves, perderam a vida de forma trágica após terem sido envenenados com bolos de pote, em dezembro do ano passado.
Loucura; nas investigações policiais
Durante as investigações, a Polícia desvendou que o crime teve como motivação um sentimento de rejeição por parte de Amanda, decorrente do término de um breve relacionamento com o filho de Leonardo. A defesa da acusada levantou questionamentos sobre as conclusões do Laudo pericial, argumentando que o objeto da perícia não foi esclarecedor o suficiente. Apesar disso, o juiz optou por não autorizar uma nova perícia, decidindo pela homologação do laudo oficial.
Laudo, médico perital; e a audiência de instrução
Uma audiência de instrução está agendada para o dia 25 de junho, onde mais detalhes sobre o caso serão discutidos. O laudo médico pericial revelou que, no momento do crime, Amanda apresentava um quadro compatível com diversos transtornos, incluindo traços comportamentais antissociais, transtorno de personalidade borderline, bulimia nervosa e transtorno dismórfico corporal. O documento ressaltou que a acusada estava plenamente capaz de discernir suas ações, tendo tomado todas as precauções necessárias para evitar a descoberta do crime.
Loucura; e os detalhes do crime
No fatídico dia 17 de dezembro, Amanda compareceu à residência da família de seu ex-namorado com uma cesta de café da manhã, contendo diversos alimentos, incluindo os bolos envenenados. Naquela ocasião, ela fingia estar grávida do filho de Leonardo, sendo bem recebida pelos familiares. Dois bolos de pote estavam contaminados com uma quantidade letal de veneno, conforme apontado pela perícia. Além disso, a acusada realizou pesquisas na Internet sobre detecção de veneno em exames de sangue e sobre a possibilidade de identificar envenenamento, demonstrando um planejamento meticuloso.
Insanidade, mental; e as descobertas do laudo
Dois parentes do ex-namorado de Amanda recusaram-se a consumir os bolos envenenados, um deles por receio de perder o apetite para o almoço e o outro por questões de saúde, já que era diabético. A complexidade do caso revela camadas profundas de insanidade mental e atos premeditados. O desfecho desse trágico episódio será discutido em breve, durante a audiência de instrução agendada para junho.
Fonte: © Direto News
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