Advogado de 31 anos investigado em operação policial por golpes.
Um advogado de 31 anos está sendo investigado por aplicar uma série de golpes contra clientes, o que resultou em um prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão. Essa situação é grave, pois um advogado deve ser uma figura de confiança para aqueles que buscam seus serviços. A investigação está em andamento para esclarecer todos os detalhes dos golpes aplicados pelo advogado.
A atuação desse advogado é um exemplo de como a confiança pode ser quebrada. Um procurador ou um defensor público poderia ter sido contratado para representar os interesses dos clientes de forma ética e justa. No entanto, a escolha pelo advogado em questão resultou em prejuízos significativos. É importante lembrar que um representante legal deve sempre agir com integridade e transparência. Um jurista experiente poderia ter alertado sobre os riscos de trabalhar com um advogado sem reputação ilibada. É fundamental fazer uma pesquisa cuidadosa antes de contratar um advogado para evitar situações como essa. A escolha certa pode fazer toda a diferença no resultado de um caso legal.
Investigação Contra um Advogado
Um advogado teve sua carteira profissional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) suspensa e foi alvo de uma operação policial realizada pela Polícia Civil em Roraima. Essa operação, que ocorreu em duas casas e no escritório de advocacia do investigado, foi realizada em Boa Vista e em Alto Alegre, no interior de Roraima. Esse caso é o 10º em que um advogado é alvo de operação por aplicar golpes em clientes em Roraima em menos de dois meses, com oito sendo investigados pela Polícia Federal e outro pela Polícia Civil. O advogado, que atuava como procurador, conquistava a confiança dos clientes e se aproveitava disso para aplicar os golpes, agindo como um defensor falso. Ele oferecia falsos acordos judiciais com promessas de lucros altos, rápidos e garantidos, apresentando-se como um representante confiável.
Modus Operandi do Advogado
Durante a investigação, foi identificado que o advogado apresentava processos falsos, sentenças judiciais falsas e pedia o pagamento antecipado, alegando que as vítimas teriam retorno financeiro de 50, 70, até 100% num período muito curto de 20 dias, 30 dias, 40 dias. O delegado do 4° Distrito Policial, Thiago Alexandre de Oliveira Leite, responsável pela investigação, detalhou que as vítimas eram induzidas a acreditar em negociações judiciais inexistentes. A proposta consistia na aquisição de créditos judiciais supostamente já reconhecidos pela Justiça, com promessa de pagamento em até 25 dias. O advogado, que também atuava como jurista, criou uma espécie de pirâmide financeira virtual, onde ele chegava a pagar a compensação para as pessoas e o indivíduo reinvestia o valor. Além disso, ele falsificava as minutas de acordos judiciais, agindo como um procurador desonesto.
Consequências e Alerta à População
A carteira profissional do advogado foi suspensa por ordem da 1ª Vara Criminal de Boa Vista, após solicitação do delegado. Durante o cumprimento dos mandados em Boa Vista, nos bairros Cauamé e Mecejana, e na sede do município de Alto Alegre, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos. O delegado Thiago Alexandre alertou a população para este golpe que tem sido aplicado por pessoas que se passam por advogados ou por intermediários que apresentam processos e sentenças judiciais falsas com retornos altos de lucro. Ele orientou que é importante procurar um advogado de confiança e desconfiar sempre quando a pessoa não apresentar documento verdadeiro, documentos incompletos, principalmente prints. O advogado, que também era um defensor, aplicou o golpe até em um amigo de infância, demonstrando sua falta de escrúpulos. As investigações, a partir de agora, entrarão em uma nova fase que é a análise de todo o material apreendido que passará por perícia técnica, com a ajuda de um jurista especializado.
Apoio e Fiscalização
A operação teve o apoio da Delegacia de Alto Alegre, sob coordenação do delegado Vinícius Quadros, e foi acompanhada pela Comissão de Prerrogativas da OAB-RR, que fiscalizou o cumprimento das diligências. No total, 14 policiais civis participaram da ação, que teve ainda o apoio do delegado do 4° DP, Guilherme Peres. O advogado, que atuava como representante, foi alvo de uma operação policial que demonstrou a importância da fiscalização e do controle das atividades dos advogados, procuradores e defensores. A perícia técnica será fundamental para esclarecer os detalhes do caso e garantir que o advogado seja punido por seus atos, com a ajuda de um jurista especializado.
Fonte: © Direto News
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