O advogado Adolfo Luis Gois se tornou réu por homofóbicas ofensas contra Marcelo, relator do processo, no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP.
A defesa de Adolfo Luis Gois se esforça para defender seu cliente, mas a gravidade das ofensas de injúria homofóbica não pode ser ignorada. O advogado, que se tornou réu, está sendo julgado por suas palavras, que causaram danos irreparáveis ao membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP, Marcelo Feller.
O processo disciplinar na OAB-SP, em que Feller era relator, visava apurar se Gois havia cometido ‘excesso de linguagem’ em uma ação judicial. No entanto, o uso de injúrias homofóbicas pelas autoridades fracassou em manter o ambiente de respeito e dignidade. Isso não é apenas uma questão de insultos, mas sim de um ataque direto à dignidade e respeito que devemos nos tratar. As ofensas de Gois contra Feller não devem ser encaradas como algo trivial, visto que elas têm consequências profundas e duradouras. Foi um ato de injúria que causou danos irreparáveis e levou a uma situação embaraçosa. A falta de respeito e dignidade demonstrada por Gois é algo que não deve ser tolerado em ambientes de trabalho ou de qualquer outro tipo de interação social. O processo disciplinar deve levar a uma investigação rigorosa e, se necessário, a sanções para garantir que ocorra um ambiente de respeito e dignidade.
Processo no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP: Injúria, ofensas e insultos
O advogado Gois, alvo de um processo no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP, proferiu injúrias de linguagem ofensiva, dirigidas ao relator do processo, Feller. Em suas alegações, Gois afirmou que Feller teria um desvio de personalidade, com escolhas nada convencionais e passionalidades extremamente suculentas. Isso, segundo Gois, levava à conduta de Feller, ao arrepio das leis do Todo-Poderoso. A injúria verbal e as ofensas homofóbicas, reiteradas por Gois, levaram Feller a abandonar a relatoria do processo e denunciar Gois ao Ministério Público, que decidiu abrir uma ação penal por crime de injúria.
O Ministério Público, no entanto, não é o único a ter entrado em ação contra Gois. Em 2023, ele já havia proferido uma série de ofensas contra a magistrada Andréa Galhardo Palma, da 2ª Vara Empresarial do TJ-SP. Gois alegou que a juíza atuava como advogada de uma das partes e decidia com base em ‘afetações hormonais’ e ‘descompassos da menopausa’. A magistrada oficiou as seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná e em São Paulo. Feller, por sua vez, afirmou que não poderia comentar o assunto, uma vez que o caso estava sob sigilo. Gois, por outro lado, disse que se manifestaria ‘no silêncio dos autos’.
Fonte: © Conjur
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