Tomar os medicamentos juntos com álcool pode causar efeitos colaterais graves. Evite o consumo simultâneo para sua saúde.
É comum surgir a dúvida: posso ingerir bebidas alcoólicas durante o uso de antibiótico? Muitas pessoas questionam se o álcool interfere na eficácia do antibiótico, o que é uma preocupação válida. A orientação médica é fundamental para garantir que o tratamento com antibióticos seja eficaz e seguro.
Além disso, é importante lembrar que a interação entre álcool e antibióticos pode variar de acordo com o tipo de medicamento prescrito. Por isso, sempre consulte seu médico ou farmacêutico para obter informações específicas sobre o uso correto desses fármacos. A segurança e eficácia do tratamento com antibióticos são aspectos essenciais para a sua recuperação.
Impacto do Consumo Simultâneo de Bebidas Alcoólicas e Antibióticos
Em geral, a ingestão de bebidas alcoólicas e antibiótico não anula o tratamento, porém há alguns riscos no consumo simultâneo das duas substâncias. A CNN entrevistou especialistas para explicar o que ocorre quando as pessoas misturam os dois e quando os riscos envolvidos. Confira abaixo.
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Não existem estudos sobre a interação de bebidas alcoólicas com uso de todos os antibióticos disponíveis no mercado. Acredita-se que a interação de quantidades maiores de álcool com o antibiótico poderia modificar a metabolização dessa medicação, e isso poderia reduzir o efeito. Mas, ainda não sabemos a partir de qual dose isso pode acontecer.
Porém, sabemos que alguns tipos de antibióticos não podem ser associados ao álcool, não pela redução do efeito, mas pelos efeitos colaterais mais severos, explica Milena Miguita Paulino, médica endocrinologista. O paciente que necessita usar antibióticos está em processo de tratamento contra uma infecção bacteriana.
O uso de doses maiores de álcool pode ser prejudicial ao funcionamento do sistema imunológico, o que dificulta a cura da doença. Pacientes com infecções bacterianas podem ficar desidratados como consequência da febre e menor ingestão hídrica por estarem nauseados. O uso de álcool pode potencializar a desidratação e piorar o quadro do paciente, detalha a infectologista Lorena Faro.
Além disso, o álcool e a maioria dos antibióticos são metabolizados pelo fígado, e a ingestão simultânea deles pode sobrecarregar o órgão. O álcool junto a alguns desses medicamentos também pode sobrecarregar a mucosa do estômago, podendo gerar náusea, vômitos e dor no abdômen. Outro fator importante é que tanto o álcool quanto os antibióticos podem causar efeitos colaterais, como náuseas, tontura e dor de cabeça.
A combinação das duas substâncias pode intensificar esses sintomas e até mesmo levar a reações mais graves. Essa mistura pode aumentar o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória. Pode aumentar o potencial de efeitos sobre o sistema nervoso central, como tontura, vertigem, fraqueza, síncope, irritabilidade, tremores e confusão mental, acrescenta Lorena.
Outra situação relevante é que alguns antibióticos podem ter interações medicamentosas perigosas com o álcool, levando a efeitos imprevisíveis e até mesmo fatais. Um dos antibióticos que apresenta mais efeito colateral se ingerido com álcool é o metronidazol, que pode ser usado para infecções genitais. A substância etílica com essa medicação causa o efeito antabuse, que é hipersensibilidade ao álcool com a interação a um medicamento. A reação dessa mistura pode causar desde palpitações, hipotensão, dificuldade respiratória e até causar a morte do paciente, acrescenta a infectologista. Ainda segundo os especialistas ouvidos pela CNN, é recomendado que.
Fonte: © CNN Brasil
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