Migrações irregular podem violar direitos humanos, especialmente no marco.
Ao perceber os rumos de política externa que Donald Trump poderia tomar em relação a migração, o Governo brasileiro tomou a decisão de preparar-se para o pior, visando evitar deportações para o Brasil.
As deportações em massa, previstas por alguns analistas, poderiam colocar o Brasil diante de uma situação complexa, levando a uma grande quantidade de solicitantes de refúgio e imigrantes que poderiam ter sua situação alterada, aumentando a pressão nos centros de detenção e processamento dos Estados Unidos.
Convocação de Encontro sobre Mobilidade Humana
O governo mexicano, comandado pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, foi responsável por convocar a reunião sobre Mobilidade Humana na Rota Norte, tendo ocorrido nos dias 16 e 17 de janeiro, na Cidade do México. O evento reuniu representantes de Belize, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Panamá, Venezuela e Brasil. O Brasil, através do Itamaraty, participou do encontro expressando preocupação com a possibilidade de deportações em massa.
Mobilidade Humana e Direitos Humanos
A delegação brasileira reforçou o compromisso com os direitos humanos dos migrantes e defendeu a sua proteção. Além disso, reiterou o interesse em prevenir a migração irregular, combatendo a pobreza e a desigualdade. O encontro também discutiu a migração no continente americano, considerando seus impactos positivos.
Reuniões sobre Migrações
O Brasil manifestou interesse em reativar as reuniões sobre migrações, que fazem parte da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), presidida atualmente por Honduras. A possibilidade de deportações em massa foi vista com preocupação, e o Brasil defendeu a proteção dos direitos humanos dos migrantes.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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