Substância usada em medicamentos e alimentos será vetada após estudo ligar seu consumo a danos à saúde.
A partir do ano de 2027, o Brasil também deverá seguir a tendência dos EUA e interditar o uso do corante sintético Vermelho Nº 3 em alimentos. Este é um passo concreto em direção a uma comida mais segura para o consumo humano, como o deseja a população.
O Vermelho Nº 3, também conhecido como eritrosina, é um corante sintético utilizado em produtos alimentícios para dar uma cor vermelha vibrante. No entanto, pesquisas científicas apontam que este corante pode ser prejudicial à saúde humana. O FDA estabeleceu que o uso do corante será proibido em alimentos e comestíveis a partir de 2027, na tentativa de garantir alimentos seguros para os consumidores. O anúncio do FDA é um passo importante na direção de uma alimentação mais natural e menos perigosa, como defende alimentação saudável.
Alimentos e Corantes Sintéticos: A Armadilha para a Saúde
A Anvisa, responsável por regulação e monitoramento do uso de aditivos no Brasil, garante que os níveis autorizados dos corantes não representam riscos à saúde pública. No entanto, a dúvida persiste: será que vale a pena continuar consumindo alimentos e medicamentos que contenham esses aditivos sintéticos, como o Vermelho Nº 3, responsável por dar cor vermelha vibrante a doces, bebidas e medicamentos?
O uso do Vermelho Nº 3, também conhecido como eritrosina, está no centro de uma polêmica nos Estados Unidos, após o FDA decidir banir seu uso em alimentos e medicamentos ingeridos a partir de 2027. Estudos realizados pelo FDA revelaram que o Vermelho Nº 3 causou câncer em ratos machos expostos a altas doses, mas a agência ressalta que os níveis de exposição para humanos são muito inferiores aos usados nesses testes.
Mesmo assim, a decisão do FDA serve como um alerta, principalmente porque esses corantes sintéticos são amplamente consumidos no dia a dia, como destaca a nutricionista Angélica Grecco. Alimentos industrializados e processados, como refrigerantes, salgadinhos, doces, sucos, gelatinas, balas, cereais matinais e produtos enlatados, geralmente contêm mais corantes e conservantes devido ao processo de fabricação.
Além disso, no organismo, os corantes e conservantes podem causar reações alérgicas e afetar o sistema digestivo. Alguns são metabolizados e eliminados sem problemas, enquanto outros podem se acumular e causar danos ao organismo a longo prazo, alerta a nutricionista.
Alternativas Naturais para Alimentos e Corantes Sintéticos
Experimente substituir corantes sintéticos por opções naturais, como os corantes naturais extraídos de fontes como frutas, vegetais e outros ingredientes naturais. Esses corantes são divididos em quatro grandes grupos, conforme suas características: antocianinas, betalaínas, carotenoides e xantoforo.
As antocianinas são encontradas em frutas vermelhas, como morangos e cerejas, e até na casca da uva, responsáveis por tons que vão do vermelho ao azul. As betalaínas são presentes na beterraba, proporcionando um vermelho intenso e podem ser usadas para tingir alimentos de forma natural. Já os carotenoides são fontes de corantes naturais, encontrados em vegetais como abobrinha e cenoura, e podem ser usados para dar cor amarela ou laranja a alimentos. Por fim, os xantoforos são encontrados em frutas cítricas, como laranjas e limões, e podem ser usados para dar cor amarela ou laranja a alimentos.
Essas opções naturais não só garantem cores vibrantes, mas também oferecem benefícios adicionais à saúde. Além disso, os produtos menos industrializados podem ser o primeiro passo para reduzir a exposição a esses aditivos químicos, que, com o tempo, podem prejudicar a saúde.
Fonte: @ Minha Vida
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