Grupo assinou um documento vinculante para comprar até 15% de RioSul Shopping e vender 50% de Top Shopping, anunciou novos desinvestimentos, totalizando R$ 1 bilhão. (135 caracteres)
Da mesma forma que o movimento dos 58 shoppings sob sua gestão, a Allos, empresa do setor nascida da união entre a Aliansce Sonae e a BRMalls, está vivenciando uma noite agitada nesta quinta-feira, 9 de maio.
Enquanto a Allos se destaca no cenário do setor, a empresa continua a consolidar sua presença no mercado, mostrando-se como um fruto da inovação e da união estratégica entre duas grandes corporações.
Allos: Empresa Gigante do Setor Anuncia Novas Aquisições e Programas de Desinvestimentos
Após o fechamento do pregão na B3, a Allos embalou a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2024 com um pacote de três anúncios: uma aquisição, um novo programa de desinvestimentos – acompanhado de uma primeira venda – e um novo programa de recompra de ações. O grupo assinou um documento vinculante para a compra de até 15% do Shopping RioSul, no Rio de Janeiro. Os valores envolvidos no acordo não serão revelados até que a negociação, ainda sem previsão de conclusão, seja concretizada. Essa é a primeira aquisição de uma participação feita pela empresa desde março de 2021. Na época, antes da fusão, a Aliansce Sonae adquiriu 21% do Shopping Leblon, também na zona sul carioca, por R$ 275 milhões.
Já na ponta dos desinvestimentos, frente em que a companhia tem sido bastante ativa desde a aprovação da fusão, no início de 2023, a Allos anunciou a venda de sua fatia de 50% no Top Shopping, em Nova Iguaçu (RJ). A transação, cujo comprador não foi revelado, foi fechada por R$ 111,5 milhões. ‘Estamos trocando um shopping onde a renda média é mais baixa e a perspectiva econômica um pouco pior por um shopping líder de mercado, em uma região com uma perspectiva melhor, e que reforça o nosso ecossistema comercial’, diz Daniella Guanabara, CFO da Allos, ao NeoFeed.
Para reforçar o racional e a importância dessa investida, a executiva ressalta que o novo empreendimento prestes a reforçar esse portfólio seria o terceiro maior shopping da Allos em vendas e o quarto maior em resultado bruto. ‘Vamos mais desinvestir do que investir’, afirma a CFO, quando questionada se a Allos vai voltar às compras. Com a fusão, alguns ativos ficaram pequenos para o portfólio. Mas são ativos importantes em suas regiões e que cabem bem no portfólio de outros agentes, como os fundos de investimento. Como parte do que já foi cumprido dessa agenda, entre o primeiro trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, a Allos realizou desinvestimentos totais e parciais de dez empreendimentos.
Na manutenção desse viés, o grupo também anunciou hoje um novo plano de desinvestimentos com o objetivo de gerar até R$ 1 bilhão em recursos. A executiva ressaltou, porém, que não há um prazo para cumprir essa meta. ‘Vai depender das condições de mercado e de acharmos o valuation correto’, diz Guanabara. ‘Mas como ainda enxergamos demanda, o preço da ação está atrativo e uma boa alocação de capital, vamos usar parte desses recursos no novo programa de recompra de ações estamos anunciando.’ O novo programa foi aprovado pelo Conselho de Administração e envolve a aquisição de até 3,9% do capital.
‘O programa é importante para reforçar que a companhia segue achando que as ações estão descontadas’, afirma a CFO. No balanço do primeiro trimestre, o principal ponto destacado pela executiva foi o FFO (Funds from Operations), que cresceu 36,5%, em base anual, para R$ 289,7 milhões. Já o FFO por ação avançou 41% na mesma base de comparação. Já a receita líquida teve uma expansão de 8,7%, para R$ 312 milhões.
Fonte: @ NEO FEED
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