Incerteza fiscal com IOF e inflação moderada no mercado financeiro
A uma semana da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), as apostas para o que deve acontecer com a Selic no encontro raramente ficaram tão divididas. Pelo menos é o que mostra o Termômetro do Copom, ferramenta do Valor Investe que acompanha as estimativas dos analistas para as próximas reuniões do comitê. A Selic é um dos principais indicadores da política monetária do país e sua variação pode ter um impacto significativo na economia. É fundamental entender como a Selic pode influenciar a economia e como as decisões do Copom podem afetar a taxa de juros.
No entanto, a decisão sobre a Selic não é simples e envolve uma análise cuidadosa da política monetária e dos juros básicos. A taxa de juros é um fator importante a ser considerado, pois pode influenciar a inflação e o crescimento econômico. É importante notar que a política monetária do país é influenciada por muitos fatores, incluindo a inflação, o desemprego e o crescimento econômico. A Selic é um instrumento poderoso para controlar a inflação e manter a estabilidade econômica, e sua variação pode ter um impacto significativo na economia. Além disso, a política monetária também pode influenciar a taxa de juros e os juros básicos, o que pode afetar a economia de forma significativa. Portanto, é fundamental entender como a Selic e a política monetária podem influenciar a economia e como as decisões do Copom podem afetar a taxa de juros e os juros básicos.
Entendendo a Selic
Desde o fim de maio, as expectativas em relação à Selic têm sido influenciadas pelas repercussões negativas do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que levou a um aumento nas apostas em uma nova alta de 0,25 ponto percentual. Essas apostas subiram de 14,5% no dia 27 de maio para 69% no dia 6 de junho, de acordo com o Termômetro do Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, 50% dos negociantes do mercado financeiro prevêem essa alta, que está diretamente relacionada à taxa de juros e aos juros básicos, fundamentais para a política monetária.
No entanto, com a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostraram uma desaceleração da inflação em maio, o cenário de manutenção da Selic voltou a ganhar força. Isso é refletido nas previsões de 48% dos investidores que negociam contratos futuros, indicando uma possível estabilidade na taxa de juros, um componente crucial da política monetária. A equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem desempenhado um papel importante nesse contexto, apresentando medidas alternativas que visam equilibrar a economia, incluindo a revisão de impostos sobre certos investimentos, o que pode impactar a Selic.
Análise da Selic e do Mercado
O vaivém em torno do IOF e as incertezas decorrentes têm justificado as apostas do mercado em um aumento adicional da Selic, considerando a taxa de juros e os juros básicos como fundamentais para a política monetária. Isso ocorre porque os agentes do mercado tendem a antecipar uma postura mais conservadora do Banco Central para conter possíveis pressões inflacionárias, o que pode afetar a Selic. Por outro lado, a inflação tem dado sinais de arrefecimento, com o IPCA desacelerando em abril e maio, o que pode influenciar a política monetária e, consequentemente, a Selic.
Embora o acumulado do IPCA em 12 meses seja de 5,32%, acima dos 4,5% considerados toleráveis pelo Banco Central, esse número vem caindo mês a mês, o que pode indicar uma menor pressão sobre a Selic. Os economistas têm apostado em uma inflação menor para este ano, como mostram as projeções do Boletim Focus, o que pode refletir uma política monetária mais estável e, por conseguinte, uma Selic mais controlada. As previsões para o IPCA em 2025 caíram por cinco semanas seguidas, depois paralisaram e agora voltaram a cair há duas semanas, indicando uma tendência de baixa inflação que pode influenciar a Selic e a política monetária.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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