Pesquisa da Dubu aponta como marcas influenciam bem-estar e identidade dos brasileiros. Sem influência negativa.
Estudo conduzido pela Dubu, empresa especializada em estratégias para marcas e negócios, revelou a importância da publicidade na vida dos brasileiros, destacando como as marcas podem impactar positivamente o bem-estar e a construção de identidades.
Além disso, a pesquisa ressaltou a relevância do marketing na sociedade atual, mostrando como os anúncios e a propaganda têm o poder de influenciar as escolhas e comportamentos dos consumidores, reforçando a conexão entre marcas e indivíduos.
Estudo ‘Sem Cabimento’ revela percepções sobre influência da publicidade nos corpos
Batizado de ‘Sem Cabimento’, o estudo abrangeu pessoas com idades entre 16 e 50 anos em todo o Brasil, com enfoques sobre quais setores são percebidos de forma mais positiva e negativa em relação à maneira como as marcas impactam os corpos no país. Segundo os participantes, os setores que exercem maior impacto positivo nos corpos no Brasil são saúde e bem-estar (41%), moda e vestuário (38%) e alimentos e bebidas. Por outro lado, quando questionados sobre os segmentos que influenciam de forma mais negativa, mídia e entretenimento lideram a lista, com 54%.
O setor de mídia e entretenimento, intimamente ligado à publicidade, foi identificado como o mais negativamente influente por 57% da geração Y, enquanto entre os pertencentes à geração Z, o percentual foi de 53%. O estudo também aponta que 88% dos entrevistados não se identificam ou apenas parcialmente se identificam com os modelos e atores presentes em anúncios, sendo que somente 12% se identificam totalmente com as pessoas retratadas na publicidade. Em seguida, os setores que mais influenciam negativamente as percepções sobre os corpos são saúde e bem-estar (41%) e moda e vestuário (38%).
Julia Guilger, sócia e cofundadora da Dubu, destaca que os brasileiros não possuem uma visão homogênea sobre como as marcas influenciam seus corpos, inclusive dentro dos mesmos setores. Ela ressalta que a diversidade de corpos e vivências torna o corpo um espaço único, repleto de singularidades, o que influencia diretamente na forma como as marcas se conectam com seu público-alvo.
Brands e a relação com os corpos: percepções e desafios
O estudo também revela quais são as marcas que são reconhecidas por realizar um bom trabalho em relação aos corpos das pessoas. Na geração Y, as marcas mais mencionadas espontaneamente foram Natura (16%), Boticário (11%), Nike (8%), Nestlé (7%) e Adidas (6%). Por outro lado, na geração Z, as marcas mais citadas foram Nike (13%), Natura (6%), Boticário (5%), Ambev (5%) e Nestlé (4%). Em ambos os grupos, uma parcela significativa não soube responder, totalizando mais de 60 marcas citadas no estudo.
Os entrevistados destacaram que as marcas devem se preocupar e contribuir com iniciativas que apoiam a saúde das pessoas (35%), criam produtos que respeitam a diversidade de corpos (33%), promovem a saúde mental (29%), combatem a manipulação de imagens na publicidade (24%), lutam contra distúrbios alimentares (21%) e produzem propagandas mais inclusivas (20%).
Ivan Scarpelli, sócio e cofundador da Dubu, salienta que há um espaço significativo para aprimorar a relação entre as marcas, os brasileiros e seus corpos. Ele destaca a importância de criar experiências que valorizem a multiplicidade dos corpos, respeitando seus limites e desejos, o que se mostra fundamental para estreitar os laços com o público. Essa necessidade é particularmente evidente na Geração Z, que valoriza representações e interações mais autênticas e inclusivas.
Fonte: @ Ad News
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