Plataforma Ada recebe investimento da Wayra para expandir programas de treinamento em tecnologia com foco em inteligência artificial e conteúdo para estudantes ativos.
A Vivo está apostando em educação em seu mais recente investimento. A Wayra, veículo de corporate venture capital da Vivo, está dedicando recursos à Ada, uma edtech que disponibiliza uma plataforma de cursos e treinamento em tecnologia. A parceria entre a Wayra e a Ada promete fortalecer o cenário educacional, oferecendo oportunidades para aperfeiçoamento profissional e desenvolvimento de habilidades no mercado de trabalho. Vivo é mais do que uma operadora de telefonia, é uma empresa que investe em inovação e no futuro da educação.
O compromisso da Operadora Vivo com a educação se reflete em seu apoio à Ada, uma plataforma que tem revolucionado a forma como as pessoas aprendem sobre tecnologia. A parceria entre a Wayra e a Ada é um exemplo do comprometimento da Vivo em promover o aprendizado e a formação de profissionais qualificados. Com esse investimento estratégico, a Vivo reafirma sua posição como uma empresa que valoriza o conhecimento e a educação como pilares fundamentais para o desenvolvimento social e econômico. Vivo e Ada: juntas, construindo um futuro mais educado e inovador.
Operadora Vivo investe na edtech Ada
Fundada em 2019, a Ada conta com 3,5 mil alunos e opera no modelo B2B, em que empresas contratam a plataforma para treinar profissionais de tecnologia em cursos que têm duração de cinco a nove meses. Entre as companhias atendidas estão Google, Uber, Suzano e Santander.
‘Mantemos uma conversa ativa com alguns fundos e parceiros e um deles, focado em educação, nos falou sobre a Ada’, diz Ivan Yoon, head de investimento da Wayra no Brasil. ‘O negócio se encaixava bem na estratégia da Vivo de ampliar sua presença no mercado de educação.’ Os programas da Ada são desenvolvidos de acordo com as demandas de cada empresa.
No Google, por exemplo, o projeto foi voltado para a área de algoritmos e estrutura de dados. Já na Suzano, o foco foi em Python, uma linguagem de programação usada por desenvolvedores.
Além de ajudar no treinamento dos funcionários, a Ada possui uma ferramenta de avaliação de conhecimentos que permite que as companhias possam analisar as habilidades em tecnologia para avaliar a senioridade dos colaboradores – o que ajuda a definir melhor os profissionais que vão ocupar determinadas posições.
‘Com os avanços da inteligência artificial vamos ter a possibilidade de acelerar a produção de conteúdo’, afirma Felipe Paiva, fundador e CEO da Ada. ‘O mercado de 2023 foi difícil para o setor, com layoffs e mudanças de paradigmas.
Queremos um produto com aderência ao mercado.’ O dinheiro captado, cujo valor não foi revelado, será utilizado para a companhia acelerar o crescimento da operação, que vem expandindo-se a uma taxa próxima de 50% ao ano. A meta é escalar o número de estudantes ativos para 20 mil nos próximos anos. Isso será feito com investimentos em tecnologia e no desenvolvimento do produto.
Felipe Paiva, fundador e CEO da Ada Ao oferecer treinamento em tecnologia, a Ada se posiciona como uma concorrente para empresas como Trybe e Kenzie Academy. Essas, porém, operam com mais notoriedade no mercado B2C e focam suas operações em modelos em que o estudante só paga o curso após a formatura e a entrada no mercado de trabalho.
Vivo Ventures aposta em startups de telemedicina e edtech para ampliar sua atuação
Uma das apostas da companhia para crescer é no produto Jovem Aprendiz Tech. A solução foi desenvolvida junto ao Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e será oferecida para as companhias treinarem melhor os jovens que vão ocupar essas vagas nas empresas. A Ada deve complementar as soluções de educação da Vivo.
Em 2022, a operadora de telefonia firmou uma parceria com a Ânima que resultou no lançamento da plataforma Vivae, que hoje conta com mais de 35 cursos online voltados para as áreas de marketing, inteligência artificial, dados e soft skills. A Wayra já investiu cerca de R$ 30 milhões e tem 25 companhias ativas em seu portfólio.
Seu cheque médio é de R$ 2 milhões O leque de setores em que aposta é variado e vai de saúde, finanças, internet das coisas, inteligência artificial, big data, cibersegurança até greentechs, entre outros. Para rodada mais avançadas, a Vivo Ventures é o veículo utilizada pelo empresa.
No fim do ano passado, a operadora fez um aporte na Conexa, startup de telemedicina que tem entre seus investidores General Atlantic, Goldman Sachs e Igah Ventures. O investimento foi de R$ 25 milhões.
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Fonte: @ NEO FEED
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