Brasil sofreu virada nos acréscimos do Japão em jogo com campo molhado e apagão técnico.
Ao soar do apito final no Estádio do Maracanã, as atletas da Equipe Nacional feminina de futebol sucumbiram diante da derrota.
O revés foi sentido profundamente pelas jogadoras, que lutaram com garra até o último minuto. Mesmo diante da derrota, o espírito de equipe permaneceu inabalável.
Reflexões após a Derrota na Virada
A capitã Marta reuniu o time após o revés para o Japão, destacando que a derrota por 2 a 1 não é o fim do mundo, nem dos Jogos Olímpicos. Ela foi a única a encarar os jornalistas, enquanto suas colegas absorviam a virada sofrida nos acréscimos. O técnico Arthur Elias endossou a postura, enfatizando que é normal sentir a derrota e que a decepção viria se as jogadoras não estivessem abaladas com a virada.
O jogo da Seleção contra as japonesas não foi fácil, com o ataque brasileiro neutralizado no primeiro tempo. Mesmo com boas chances, inclusive um pênalti defendido por Lorena, as brasileiras tiveram dificuldades. Após alterações no intervalo, o Brasil saiu na frente com Jhennifer, parecendo encaminhar a vitória, até que um novo pênalti no final mudou o rumo da partida.
Arthur Elias criticou a decisão da árbitra Rebecca Welch no lance de bola na mão de Yasmin, questionando a arbitragem nos Jogos Olímpicos. Ele ressaltou a importância de não transferir responsabilidades, mas destacou a interferência da arbitragem no jogo.
O treinador também mencionou os contratempos enfrentados pela equipe para chegar a Paris, devido aos ataques aos trens de alta velocidade, e as ausências de algumas jogadoras no confronto. No entanto, ele discordou do termo ‘apagão’ para descrever a virada japonesa, enfatizando que a análise deve ser mais profunda.
O Brasil se prepara para enfrentar a Espanha, ciente dos desafios que a competição reserva. A equipe busca evoluir e responder da melhor forma ao trabalho realizado, mantendo o foco nas próximas partidas.
Fonte: @ ESPN
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