O asteroide 2024 YR4, descoberto em dezembro, entra em alerta por risco à Terra.
Um asteroide de grande porte com mais de 250 metros de diâmetro, classificado como um corpo do sistema solar, pode passar muito perto da Terra em breve. De acordo com estimativas, o asteroide deve alcançar sua órbita mais próxima em 2030. A família de asteróides Bongiovanni é o grupo de asteroides ao qual o asteroide 2024 YR4 pertence, classificado como um corpo do sistema solar interno.
Os astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA) estão monitorando o asteroide 2024 YR4, que tem uma chance de orbitar próximo à Terra na próxima década. O asteroide já passou por uma órbita próxima à Terra em 2024 e pode ‘esbarrar’ novamente no planeta em menos de uma década. O asteroide 2024 YR4 é uma rocha espacial com mais de 250 metros de diâmetro e é classificado como um corpo do sistema solar. A ESA está trabalhando para determinar a rota exata do asteroide e prever a data exata do seu próximo ‘encontro’ com a Terra. A detecção e o acompanhamento do asteroide são fundamentais para entender melhor suas propriedades e garantir a segurança da Terra.
Alerta Espacial: O Grande Desafio da ESA
A agência europeia de espaços (ESA) está monitorando de perto o asteroide 2024 YR4, uma rocha espacial que deve passar próxima à Terra a partir de 2032. A rocha, com entre 40 e 100 metros de diâmetro, não é o único asteroide a ser monitorado pela ESA, mas sua proximidade com o planeta Terra aumenta a tensão. A ESA alerta que, embora as chances de impacto sejam baixas, não podem ser descartadas completamente.
A ESA afirma que a chance de uma colisão é de 1,2%. Ainda assim, o Asteroide 2024 YR4 tem 99% de chances de passar, com segurança, pela Terra em 22 de dezembro de 2032. Ainda que as chances de impacto sejam consideradas baixas, as observações fizeram com que os especialistas classificassem o asteroide na categoria 3 da escala Torino, que vai de 0 a 10 e prevê os risco de impactos de objetos espaciais e suas consequências ao planeta.
Dois fatores contribuíram para a atenção da ESA: a possibilidade de ter mais de 50 metros de diâmetro e a probabilidade de impacto, maior do que 1%, dentro dos próximos 50 anos. A ESA está trabalhando em conjunto com os telescópios mais potentes da Europa para realizar observações precisas do asteroide recém-descoberto.
Fonte: @ Terra
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