Um passageiro assustado alertou uma comissária, acionando as autoridades. Houve evacuação completa e inspeção detalhada no local.
Nesta sexta-feira (7), um voo da American Airlines sofreu um atraso significativo, que durou cerca de cinco horas, devido a um alerta de segurança gerado pelo nome da rede Wi-Fi de um passageiro. O incidente exigiu a ação imediata das autoridades, levando à evacuação total do avião e a uma inspeção de segurança detalhada. O atraso causou transtornos para todos os envolvidos, destacando a importância de protocolos rígidos em situações como essa.
Além do atraso, a demora no processo de reembarque prolongou ainda mais a espera dos passageiros. A companhia aérea emitiu um comunicado pedindo desculpas pelo ocorrido e garantindo que medidas estão sendo tomadas para evitar futuras postergações. É fundamental que situações como essa sejam evitadas, especialmente em voos com grande fluxo de passageiros. Ainda assim, o episódio serviu como um alerta para a necessidade de maior atenção aos detalhes que podem impactar a segurança e a pontualidade dos voos.
O incidente no voo AA-2863
O voo AA-2863, com partida de Austin (AUS) e destino a Charlotte (CLT), tornou-se palco de um incidente inusitado. Tudo começou quando um passageiro alterou o nome de seu ponto de acesso Wi-Fi para ‘Eu tenho uma bomba’, gerando uma reação imediata das autoridades de segurança. A situação levou à intervenção de policiais, que embarcaram na aeronave e exigiram que o responsável se identificasse. Bruce Steen, de 63 anos, um dos passageiros, relatou à ABC News que um tenente do Departamento de Polícia de Austin entrou no avião, alertou sobre a gravidade da situação e pediu que o autor da ação se entregasse.
Triagem de segurança e evacuação completa
Como ninguém se apresentou, todos os passageiros foram retirados do avião em grupos para passar por uma triagem de segurança. As autoridades bloquearam o acesso ao portão, impedindo a saída dos viajantes enquanto realizavam uma inspeção completa. O voo, que deveria decolar às 13h42, acabou sofrendo um atraso de 5 horas, partindo apenas às 18h15. Durante o processo, os policiais verificaram os dispositivos eletrônicos de todos os passageiros, na tentativa de identificar o responsável pela rede Wi-Fi.
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Alerta de segurança e investigação
O alerta de segurança foi acionado após um jovem passageiro, assustado, mostrar a mensagem do ponto de acesso Wi-Fi para uma comissária de bordo. A TSA, Administração de Segurança no Transporte dos EUA, confirmou que todos os passageiros e suas bagagens despachadas passaram por revistas. O Departamento de Polícia de Austin também realizou uma vistoria na aeronave e nas bagagens em busca de explosivos, liberando o avião após a conclusão dos procedimentos.
Consequências do atraso
O atraso significativo no voo causou transtornos para os passageiros, que tiveram de aguardar a conclusão da triagem de segurança e da inspeção completa. A Administração de Segurança no Transporte reforçou que ameaças de bomba são tratadas com extrema seriedade, destacando a importância de evitar brincadeiras que possam gerar demora ou retardo em operações críticas.
Retomada do voo
Após a evacuação completa e a verificação de todos os itens, os passageiros foram autorizados a retornar ao Boeing 737, que finalmente partiu rumo a Charlotte. O incidente serviu como um alerta sobre os impactos de ações irresponsáveis, que podem resultar em postergação de voos e custos adicionais para as companhias aéreas. Apesar do atraso, a segurança dos passageiros foi priorizada em todos os momentos.
Fonte: @ Hugo Gloss
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