Atriz reclama que emissora pagou R$ 237,40 pela reexibição de Selva de Pedra, questionando direitos de imagem e valores pagos no Tribunal de Justiça, Vara Cível, em serviços de streaming.
A atriz Maria Zilda Bethlem está buscando um aumento significativo por reprises de novelas. Ela entrou com um processo judicial contra a TV Globo, após se sentir injustiçada com o valor recebido durante a reexibição de ‘Selva de Pedra’ (1986) em 2020, quando recebeu apenas R$ 237,40 pelo folhetim.
Essa não é a primeira vez que a atriz se manifesta sobre a questão das reprises de novelas. Recentemente, ela expressou sua insatisfação com a ‘mixaria’ paga pela emissora durante a transmissão de suas obras. A atriz acredita que os valores pagos pela TV Globo durante as reexibições são injustos e não refletem o sucesso e a popularidade das novelas. É hora de rever os contratos e garantir uma remuneração justa para os artistas. Além disso, a atriz também destaca a importância de se valorizar o trabalho dos artistas e garantir uma renda digna para aqueles que contribuem para o sucesso das produções.
Reprises de novelas: um caso que pode mudar a forma como os atores são remunerados
Um processo recentemente apresentado na 28ª Vara Cível da Comarca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) pode ter um impacto significativo na forma como os atores são remunerados por suas participações em reprises de novelas. A atriz Maria Zilda, que trabalhou na Globo por 40 anos, alega que a emissora não pagou os direitos de imagem corretos por suas participações em transmissões de obras em canais pagos e serviços de streaming.
A defesa de Maria Zilda argumenta que os contratos precisam ser revistos, incluindo os valores pagos à atriz nos últimos anos, que foram abaixo da realidade do mercado. Além disso, a ação destaca que a Globo não prestou contas dos valores pagos. Maria Zilda não estipulou um novo valor no processo judicial, mas exigiu que a emissora ‘reveja os contratos e pague o que for justo’.
Reexibições e transmissão: um caso que pode abrir precedentes
Caso a artista obtenha vitória no processo, poderá abrir um precedente para que outros nomes da televisão brasileira entrem com ações para reajustar seus lucros com reexibições. Isso pode ter um impacto significativo na forma como as reprises de novelas são produzidas e distribuídas.
Maria Zilda já havia falado sobre o assunto em uma live, onde mencionou que pretendia ganhar 10% do que recebia na época da gravação da trama. Ela também revelou que recebeu apenas R$ 237,40 por toda a novela Selva de Pedra. ‘Sabe quanto eles me pagaram por toda a novela Selva de Pedra? Faço questão de dizer: R$ 237,40. Pela lei, a gente ganha 10% de tudo o que ganhou na novela durante um ano. Então, para você ganhar R$ 237, é porque você ganhava isso por mês, então você ganhou durante um ano R$ 2 mil? Você trabalhou dez meses ganhando R$ 200?’, questionou.
Reprises de novelas: um caso que pode mudar a forma como os atores são remunerados
O caso de Maria Zilda é um exemplo de como as reprises de novelas podem ser um tema complexo e controverso. A transmissão de obras em canais pagos e serviços de streaming pode gerar lucros significativos para as emissoras, mas os atores que participaram das produções originais podem não receber a remuneração justa por suas participações.
A ação de Maria Zilda pode ser um passo importante para mudar essa realidade e garantir que os atores sejam remunerados de forma justa por suas participações em reprises de novelas. Além disso, o caso pode abrir precedentes para que outros atores entrem com ações para reajustar seus lucros com reexibições.
Fonte: @ Terra
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