Entregadores terão reajuste na taxa de entrega, liderança dos entregadores negociou.
O iFood está no centro das atenções devido ao movimento do Comando Nacional do Breque dos Apps, que estabeleceu prazos importantes para a empresa. Até 1 de maio, o iFood deve abrir uma mesa de negociação para discutir as reivindicações dos entregadores, que são fundamentais para o sucesso da plataforma. O iFood precisa entender a importância de atender às necessidades dos seus colaboradores, pois isso afeta diretamente a qualidade do serviço oferecido aos clientes.
No entanto, se o iFood não atender integralmente as quatro reivindicações da categoria até 1 de junho, os entregadores podem tomar medidas mais drásticas. O aplicativo do iFood é uma ferramenta essencial para os entregadores, que dependem dele para realizar suas entregas de forma eficiente. A plataforma do iFood também é crucial para o sucesso da empresa, pois permite que os clientes façam pedidos e pagamentos de forma fácil e segura. Além disso, os entregadores são peças-chave no processo de entrega, e o iFood precisa garantir que eles sejam tratados com dignidade e respeito. Se o iFood não encontrar uma solução para as reivindicações dos entregadores, pode haver consequências negativas para a empresa, incluindo a perda de confiança dos clientes e a diminuição da eficiência do serviço.
Reação Negativa ao Aumento da Taxa de Entrega do iFood
A reação de motoboys, ciclistas e lideranças da categoria ao aumento da taxa de entrega anunciado pelo iFood nesta quarta-feira (29/04) foi negativa. O aplicativo do iFood anunciou reajuste de R$ 1,00 para motociclistas e R$ 0,50 para quem faz entregas de bicicleta, o que foi considerado insuficiente pelos entregadores. Elias Pereira Freitas da Silva Junior, o JR Freitas, da Liderança dos Entregadores de Aplicativos de São Paulo, expressou sua decepção com a decisão do iFood, afirmando que o aumento não atendeu às expectativas da categoria, que pediu um aumento de R$ 10,00.
O valor da taxa de entrega paga a carros e motos é de R$ 6,50, e o iFood aumentou para R$ 7,50, valendo a partir de junho. Essa mudança foi vista como uma resposta parcial às reivindicações do Breque Nacional, que incluem o reajuste da taxa de entrega para R$ 10,00. A plataforma do iFood também anunciou que os trajetos para ciclistas passarão a ter, ‘em média’, até quatro quilômetros, e a taxa mínima de entrega passará de R$ 6,50 para R$ 7,00. No entanto, os entregadores de bicicleta, como João Viktor Nunes Dias, consideram o aumento ‘revoltante’ e abaixo do esperado.
Reivindicações do Breque Nacional e Resposta do iFood
As quatro reivindicações do Breque Nacional incluem o aumento da taxa de entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00, reajuste do valor pago pelo quilômetro rodado, pagamento de todas as entregas realizadas na mesma rota e limite de até três quilômetros para trajetos de bicicleta. O iFood respondeu a essas reivindicações com o aumento da taxa de entrega e a ampliação da cobertura da Incapacidade Temporária (DIT) de sete para trinta dias, além de elevar o valor de indenização para casos de morte ou invalidez total para R$ 120 mil. Johnny Borges, Diretor de Impacto Social do iFood, afirmou que o aumento é resultado direto do diálogo com os entregadores, com o objetivo de ‘aumentar os ganhos e garantir que a experiência na plataforma seja cada vez melhor’.
A Liderança dos Entregadores de Aplicativos de São Paulo, juntamente com outras lideranças nacionais, tem se reunido com representantes do iFood em uma mesa de negociação para discutir as reivindicações. No entanto, a decisão do iFood de aumentar a taxa de entrega em apenas R$ 1,00 para motociclistas e R$ 0,50 para ciclistas foi vista como insuficiente, e os entregadores ameaçam realizar uma nova paralisação, mais intensificada, nos próximos dias. O Comando Nacional dos Entregadores e o Breque Nacional têm sido fundamentais na organização dessas ações, buscando melhorias nas condições de trabalho e remuneração dos entregadores que atuam na plataforma do iFood e em outros aplicativos de entrega.
Fonte: @ Terra
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