De acordo com estudo da Fiocruz (2021), houve um aumento de 15% em mortes relacionadas às doenças no período de 2015-2022. Mortalidade: +15%. Motivos: cardiovasculares, diabetes, hipertensão. Dados: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Período: 2015-2022. Taxas subgrupos: aumentaram em 20-22%. (149 caracteres)
Uma pesquisa recente conduzida por especialistas da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), da FGV (Fundação Getúlio Vargas), da Universidade de Montreal e do Centro de Pesquisa em Saúde Pública, ambos no Canadá, revelou que o número de óbitos relacionados à diabetes e hipertensão arterial aumentou no Brasil durante os anos de 2020 a 2022. A análise apontou um crescimento preocupante nas mortes associadas a diabetes e hipertensão arterial, destacando a importância de medidas preventivas e de cuidados com a saúde.
Os resultados do estudo ressaltam a urgência de políticas públicas voltadas para a redução da mortalidade por diabetes e hipertensão arterial. É essencial que a população esteja ciente dos riscos e das consequências das mortes relacionadas a diabetes e hipertensão arterial para que sejam adotadas ações eficazes no combate a essas doenças crônicas. A conscientização e o acesso a tratamentos adequados são fundamentais para reverter esse cenário preocupante.
Estudo Revela Aumento nas Mortes Associadas a Diabetes e Hipertensão Arterial
De acordo com a pesquisa recente, as mortes associadas a diabetes e hipertensão arterial tiveram um aumento significativo de 15% em 2021. O estudo, divulgado na renomada revista científica PLOS Public Health, examinou minuciosamente os dados de mortalidade do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Brasil, por meio do DataSUS, abrangendo o período abrangente de 2015 a 2022.
As informações analisadas incluíram todas as causas de morte registradas nos atestados de óbito. Durante o período mencionado, o Brasil testemunhou um total de 11.423.288 mortes. As taxas de mortalidade se mantiveram estáveis até 2019, porém, houve um aumento acentuado entre 2020 e 2021. Em 2022, embora o número de mortes tenha diminuído, não retornou ao mesmo patamar do período anterior.
É importante ressaltar que as taxas de mortalidade por diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares permaneceram elevadas, mesmo após a exclusão dos óbitos relacionados à Covid-19, o que poderia ter influenciado no aumento das mortes entre 2020 e 2022.
Os pesquisadores destacaram a persistência dessas altas taxas de mortalidade por diabetes e hipertensão, enfatizando a necessidade contínua de atenção ao manejo e prevenção dessas condições como parte das estratégias de saúde pública, tanto durante quanto após a pandemia de Covid-19.
No decorrer do estudo, foram comparadas as taxas de mortalidade ajustadas por sexo, idade e local de residência no Brasil entre 2020 e 2022, em relação ao período anterior de 2015 a 2019. Foram também analisadas as taxas em subgrupos de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial. As razões de mortalidade foram calculadas considerando as taxas de mortalidade médias entre 2015 e 2019.
Os resultados apontaram que as razões de mortalidade por todas as causas foram 9% e 24% mais altas em 2020 e 2021, respectivamente, em comparação com o período prévio a 2019. Já em 2022, houve uma redução de 2%. Quando excluídas as mortes por Covid-19 da análise, as razões de mortalidade retornaram a um valor de 0,93.
Especificamente para diabetes e hipertensão, as razões de mortalidade foram mais elevadas do que a média geral de óbitos. A razão de mortalidade por diabetes foi de 1,61 em 2021 e 1,14 em 2022, enquanto a de hipertensão foi de 1,54 em 2021 e 1,14 em 2022. Esses números ressaltam a importância de medidas preventivas e de controle dessas condições para reduzir as mortes associadas a elas.
Fonte: © CNN Brasil
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