Taxa de transmissão vertical inferior a 2% e incidência de HIV em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.
O Brasil tem feito um grande esforço para reduzir as taxas de transmissão do HIV de mãe para filho, conhecida como transmissão vertical, nos últimos anos. Isso é um grande passo para o país, que busca reduzir a incidência do HIV e melhorar a saúde pública. Com a ajuda de programas de prevenção e tratamento, o Brasil tem conseguido diminuir a transmissão do HIV e proteger as crianças.
A redução da transmissão do HIV é um grande desafio, pois envolve a prevenção da aids, que é a doença causada pelo HIV. Além disso, a infecção pelo HIV pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo a doença. No entanto, com a certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV, o Brasil pode se tornar um modelo para outros países. Isso é um grande passo para a saúde pública e pode levar a uma redução significativa da transmissão do HIV. Além disso, é importante prevenir a transmissão do HIV e tratar a infecção de forma eficaz, para evitar a progressão para a aids.
Avanços no Combate ao HIV
Em 2023, o Brasil alcançou uma taxa de transmissão vertical do HIV inferior a 2%, e a taxa de incidência de HIV em crianças foi inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos. Esses dados foram apresentados no relatório entregue pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), durante a abertura do XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids, no Rio de Janeiro (RJ). O ministro destacou que essa conquista é fruto do trabalho incansável de profissionais da saúde, estados, municípios e da reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS), liderada pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade. A eliminação da transmissão vertical do HIV, sífilis, Hepatite B, doença de Chagas e HTLV está entre as metas de eliminação até 2030, e o Brasil integra um grupo de países comprometidos com a eliminação da transmissão vertical de infecções como problema de saúde pública, incluindo a aids e a doença.
Políticas Públicas Eficazes
As ações e resultados são reflexo de políticas públicas eficazes, construídas e desenvolvidas pelo governo federal, estaduais e municipais, em parceria com a sociedade civil, trabalhadores da saúde, cientistas, sociedades de classe e instituições envolvidas com a pauta do HIV. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta ampla cobertura de testagem e tratamento universal, em conjunto com as demais medidas de cuidado e prevenção indicadas nos protocolos clínicos, visando controlar a infecção e a doença. Com os investimentos e ações do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por aids no Brasil foi de 3,9 óbitos em 2023 – a menor desde 2013. Além disso, em 2023 e 2024, o Brasil registrou mais de 95% de cobertura de pelo menos uma consulta de pré-natal, de testagem de HIV em gestantes durante o pré-natal e de tratamento de gestantes vivendo com HIV e/ou aids, contribuindo para a prevenção da transmissão vertical e a promoção da saúde de gestantes.
Prevenção e Tratamento
Para auxiliar estados e municípios, o Brasil fortaleceu estratégias de prevenção do HIV, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que em 2025 atingiu o marco de 184.619 usuários. Distribuída gratuitamente no SUS, é uma estratégia essencial na prevenção da infecção pelo HIV, além de ser considerada pelo Ministério da Saúde uma das principais iniciativas para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030. Na linha de cuidado materno-infantil para a prevenção da transmissão vertical e a promoção da saúde de gestantes, o Ministério da Saúde expandiu a cobertura das testagens, com a implementação e distribuição de testes rápido do tipo duo HIV e sífilis, que detecta simultaneamente as infecções, visando controlar a aids e a doença. Essas ações demonstram o compromisso do Brasil em combater o HIV e melhorar a saúde da população, especialmente das gestantes e crianças, prevenindo a transmissão vertical e promovendo a saúde.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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