Militar sugerirá transportar doações para outros aeroportes estaduales, capacidade limitada, logístico, operações de resgate, alta demanda, descentralização, chegada de doações, levantamento de necessidades, reparação e reconstrução: escolas, creches, unidades de saúde e hospitais, projetos e obras.
Com o fechamento indefinido do aeroporto internacional de Porto Alegre, a Base Aérea de Canoas, localizada na região metropolitana da capital gaúcha, tornou-se o epicentro das operações de resgate e atendimento às vítimas das enchentes no estado. É nesse local que são recebidos os donativos, mantimentos e equipes de resgate, além de ser o centro de controle do tráfego aéreo.
A Base Aérea de Canoas é fundamental para garantir o sucesso das operações de resgate e o rápido socorro às pessoas afetadas pelas enchentes. O local se destaca pela eficiência no atendimento às necessidades emergenciais da população atingida, mostrando solidariedade e trabalho dedicado em momentos tão desafiadores.
Descentralização da logística na operação de resgate
Devido à alta demanda, o general Marcelo Guedon ressaltou a capacidade limitada do pátio da base para grandes aeronaves durante a reunião governamental. Ele salientou a importância de descentralizar a logística da operação, especialmente com a chegada de doações em grande volume. A proposta de utilizar outros aeroportos regionais no estado, como Bagé, Pelotas e os que atendem a parte central, surgiu como solução viável para não sobrecarregar Canoas.
Durante a atual segunda-feira, a aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira chegou em Canoas trazendo aproximadamente 18 toneladas de mantimentos doados. O apoio mútuo entre militares e civis já resultou no resgate de mais de 46 mil pessoas, inclusive com 5 salvamentos aéreos. Com mais de 10,3 mil militares envolvidos na operação e uma frota de cerca de 42 aeronaves, mais de 1,1 mil viaturas e 250 embarcações, a extensão do auxílio é notável.
Levantamento de demandas na reconstrução pós-tragédia
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, destacou a importância de levantar as demandas de reparação e reconstrução, priorizando escolas, creches, unidades de saúde e hospitais. Este levantamento, fundamental para a fase de resgate e atendimento às vítimas, visa garantir a reconstrução de infraestruturas essenciais fora de áreas alagáveis.
Além disso, a elaboração de projetos é crucial para a reconstrução eficiente, com critérios que garantam a segurança e a durabilidade das obras. Em meio à tragédia, é essencial que as construções estratégicas, como pontes, levem em consideração medidas preventivas referentes à largura e extensão, evitando futuros impactos de catástrofes naturais.
A última atualização da Defesa Civil revela a devastação causada pelas chuvas e enchentes, com 85 vítimas fatais, 134 desaparecidos e 339 feridos. Mais de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas, resultando em falta de eletricidade, escassez de água e milhares de desabrigados. A solidariedade e a eficiência na operação de resgate são fundamentais para reverter os danos e reconstruir as regiões afetadas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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