O Produto Interno Bruto anualizado cresceu 3,1% no 3º trimestre de 2024, acima de 2,9% previsto, impactando juros e índices de ações
As bolsas americanas experimentaram uma queda significativa na última parte do dia, apesar de os investidores terem começado a adquirir ações com entusiasmo precoce. A movimentação noturna foi em parte motivada pelo fato de os novos dados econômicos terem reforçado a ideia de que o Federal Reserve não irá cortar os juros tão cedo. Isso levou a uma diminuição da especulação sobre uma possível retração na política monetária, fator que contribuiu para a queda inicial. Um dos principais índices de ações da bolsa de Nova York perdeu pontos significativos, com alguns setores desempenhando pior do que o resto.
A análise de mercado indicou que a queda nos índices de ações foi fundamentalmente motivada pela percepção de que a Fed não iria agir de forma tão rápida para reduzir os juros. Isso ocorreu devido à baixa taxa de inflação e ao fato de os dados econômicos não indicarem necessidade imediata de ajustes na política monetária. Com isso, os investidores tenderam a desistir da especulação sobre cortes de juros e optaram por uma retração na compra de ações, o que contribuiu para a queda dos índices de ações. O cenário foi marcado por uma diminuição do entusiasmo inicial, com os investidores mais cautelosos em suas decisões de compra.
Indicadores das bolsas americanas sofrem queda
O mercado de ações americano sofreu uma retração significativa nos últimos negócios, com o S&P 500, um importante indicador das 500 maiores empresas americanas, fechando em queda de 0,10%, em 5.866 pontos. Isso ocorreu apesar de alguns índices, como o da bolsa Nasdaq, terem registrado uma diminuição de 0,12%. No entanto, o Dow Jones foi uma exceção, registrando uma baixa de apenas 0,04%, aos 42.342 pontos.
A queda foi impulsionada pela expectativa de que a Federação Nacional de Comércio Americano (Fomc) deterá os cortes de juros no próximo ano, segundo analistas do Goldman Sachs. Embora o presidente Powell tenha adotado um tom mais inclinado ao corte de juros, o banco não alterou sua previsão de três cortes adicionais em março, junho e setembro de 2025.
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No entanto, a economia americana parece estar em uma fase de crescimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) anualizado dos Estados Unidos crescendo 3,1% no 3º trimestre de 2024, acima do avanço de 2,9% esperado pelos analistas. Nesta última leitura do dado do trimestre, o número mostra que a economia americana acelerou em relação ao avanço de 3% no 2º trimestre.
Os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos totalizaram 220 mil na semana encerrada em 14 de dezembro, abaixo da expectativa dos analistas, que esperavam um total de 230 mil novos pedidos. Isso indica uma queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego, o que é uma demonstração de força do mercado de trabalho.
A exceção foi o índice que concentra ações industriais, o Dow Jones, que encerrou o pregão praticamente estável, subindo 0,04%, aos 42.342 pontos. Entre os destaques positivos do pregão, ficaram as ações da Nvidia, que avançaram 1,37%, as da Oracle, que subiram 2,04%, e as da Netflix, que valorizaram 1,40%.
As ações das companhias aéreas americanas subiram em bloco, diante de dados que reiteram o crescimento da economia americana. A previsão de menos cortes de juros no ano que vem também impulsionou os índices, apesar da queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego. Os dados da economia americana mostram que a economia está em uma fase de crescimento, o que pode impulsionar os índices de mercado de ações.
A queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego é uma demonstração de força do mercado de trabalho, o que pode impulsionar os índices de mercado de ações. A previsão de menos cortes de juros no ano que vem também pode impulsionar os índices, apesar da queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego. Os dados da economia americana mostram que a economia está em uma fase de crescimento, o que pode impulsionar os índices de mercado de ações.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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