O Brasil ocupa o primeiro lugar na América Latina em ranking de desempenho, com destaque em veículos de decolagem e pouso vertical.
O Brasil alcançou a 9ª colocação no ranking global de 2025 no mercado de veículos de decolagem e pouso vertical (VTOL), de acordo com o estudo ‘Índice de Prontidão para Táxis Aéreos 2025’, elaborado pela KPMG. A posição reflete o progresso da nacionalidade em se tornar um dos principais atores em Brasil no setor, alcançando a capacidade de oferecer serviços de táxis aéreos eficientes e de alta qualidade. O país tem como objetivo consolidar sua posição no ranking, pois acredita que o VTOL seja uma tecnologia com potencial para transformar a forma como as pessoas se deslocam.
Em 2025, o Brasil é um dos principais jogadores no mercado de táxis aéreos, com empresas como a Azusa Aviation, que oferecem serviços de táxi aéreo sustentáveis. A capacidade de operar veículos de decolagem e pouso vertical é crucial para o desenvolvimento do setor, pois permite uma maior flexibilidade e eficiência nas rotas de transporte. Além disso, a tecnologia VTOL também permite a operação em áreas urbana densas, reduzindo o impacto ambiental. Com o avanço tecnológico e a abertura de novos mercados, o Brasil segue em caminho certo para se tornar um dos líderes mundiais no setor de táxis aéreos.
Brasil: um Pioneiro em Mobilidade Aérea Urbana
Para Camila Andersen, sócia-líder de aviação da KPMG no Brasil, a nação brasileira apresenta um potencial significativo no setor de aviação. O Brasil, de volta ao ranking top 10, demonstra que tem condições de se tornar um líder inovador em operações de decolagem e pouso vertical em curto prazo. Essa conquista reflete a combinação de veículos de decolagem e pouso vertical, índice de prontidão para táxis aéreos, infraestrutura robusta, regulamentação proativa e avanços tecnológicos, posicionando o Brasil como um mercado promissor para a mobilidade aérea urbana. A escalada do Brasil no ranking foi resultado de avanços em infraestrutura, subindo da 16ª para a 8ª posição, e em política e legislação, passando da 34ª para a 23ª posição.
No entanto, o país enfrentou quedas em outros indicadores. Em tecnologia e inovação, o Brasil caiu da 5ª para a 7ª posição, mas se manteve como o melhor colocado na América Latina. Em aceitação do consumidor, passou do 5º para o 6º lugar, e, em oportunidade de negócios, foi de 16º para 17º. Esses pontos fracos não impediram o avanço do Brasil na corrida pela mobilidade aérea urbana. A combinação de veículos de decolagem e pouso vertical, índice de prontidão para táxis aéreos, infraestrutura robusta, regulamentação proativa e avanços tecnológicos impulsionam o país a se manter como um potencial pioneiro nas operações de VTOL nos próximos anos.
Entre os fatores-chave que impulsionam a ascensão do Brasil, destacam-se a presença de OEMs locais, uma agência reguladora (Anac) relevante com projetos internos dedicados à viabilização da Mobilidade Aérea Avançada (AAM) e o engajamento de diversos players na construção do ecossistema necessário para garantir essas operações. Esses stakeholders estão realizando business plans que visam aprovar investimentos essenciais no ecossistema, incluindo vertiportos e centrais de abastecimento, o que promete fortalecer ainda mais a infraestrutura e a viabilidade das operações de VTOL no país. A estratégia do Brasil em mobilidade aérea urbana está mudando, e o país está começando a se afirmar como um líder inovador no setor.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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