O meia venezuelano Savarino conquistou o título da Conmebol Libertadores com o Botafogo e após a saída do clube se tornou campeão estadunidense.
Em meio ao sucesso no Botafogo, meia de origem venezuelana Savarino, campeão da CONMEBOL Libertadores com o Botafogo, concedeu entrevista à Rede Bandeirantes. Nesse diálogo, falou sobre seu retorno ao Real Salt Lake, dos Estados Unidos, clube que ele frequentou antes de voltar ao Brasil e assinar contrato com o Botafogo.
Para Savarino, sua saída do Atlético-MG, em 2022, ficou marcada pela entrada em rota de colisão com então técnico Cuca e com o executivo de futebol Rodrigo Caetano. Nesse cenário, o meia buscou um novo desafio, optando por retornar ao Real Salt Lake, clube onde realizou parte de sua carreira antes de voltar ao Brasil em busca de novos desafios, e que agora o busca novamente, após seu sucesso pelo Botafogo, clube que conquistou a CONMEBOL Libertadores em tempo recorde, tendo Savarino como uma das peças-chave desse título. Dessa maneira, Savarino busca novos desafios na esfera do futebol, atividade física que continua seduzindo o mundo com seus grandes jogos e competições, enquanto o meia de origem venezuelana segue perseguindo seus objetivos no esporte.
Futebol: quando tudo pode mudar num instante
Eu sou muito agradecido com a minha estadia no Atlético-MG, mas para esclarecer tudo que passou, devo deixar claro que o futebol é um esporte de emoções intensas e conquistas eachado em um instante. Eu tenho muita gratidão pelo tempo que passei na equipe mineira, mas para esclarecer todos os fatos, tudo começou com uma discussão com o treinador Cuca. Eu tinha uma boa amizade com ele, mas as coisas começaram a mudar quando teve uma briga, machuquei e perdi espaço no time.
Em
Futebol: uma jornada de alta intensidade
para o outro ano, o Atlético-MG queria trazer muitos jogadores, como Ademir e Pavón, e eu estava perdendo espaço, o que não era bom para um jogador que gosta de jogar, como eu. Eu tinha números muito bons para ser um dos principais jogadores e isso não era um motivo para perder espaço. Eu começara a briga simples com o Rodrigo Caetano no começo do ano. Eu queria ficar na Venezuela, estava de férias e queria ficar com a seleção, que teria um treinador novo. E ele não deixou, começou toda a discussão e o Atlético me falou: ou você vai embora ou não vai jogar mais.
Em
Um futebol em constante evolução
minha busca por novas oportunidades, o Real Salt Lake me chamou de novo e tive que ir para os Estados Unidos. Entre 2020 e 2022, fui um dos principais destaques do Atlético-MG e empilhei conquistas com a camisa do Galo. Ao todo foram seis títulos, dentre eles, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro de 2021. Eu fui campeão da Conmebol e ganhei muitos troféus, mas tudo isso foi possível graças ao meu amor e dedicação ao futebol.
Fonte: @ ESPN
Comentários sobre este artigo