De 2013 a 2023, Campinas, interior de SP, lançou 43.344 imóveis novos, com consultoria de inteligência no mercado imobiliário regional.
De 2013 a 2023, a região de Belo Horizonte, em Minas Gerais, viu o surgimento de 38,765 mil imóveis novos. Segundo uma pesquisa da Datastore, empresa especializada em mercado imobiliário, os bairros Savassi, Lourdes e Funcionários foram responsáveis por 40,2% do total lançado.
Além disso, a valorização dos apartamentos e propriedades nessas áreas tem atraído investidores em busca de unidades modernas e bem localizadas. A expectativa é de que a demanda por imóveis continue crescendo nos próximos anos, impulsionando o mercado imobiliário na região.
Expansão do Mercado de Imóveis em Campinas
O mercado de imóveis em Campinas tem se expandido consideravelmente nos últimos anos, com um foco especial em unidades com até 45 m² de área útil. A Vila Industrial, localizada na zona central da cidade, viu um total de 5.298 lançamentos durante um determinado período. O boom imobiliário da região ocorreu em 2019, com o lançamento de 1.406 unidades. O bairro Jardim Ieda segue de perto, registrando 5.007 lançamentos nos últimos 10 anos, enquanto o Jardim Aurélia encerrou a década com 5.001 apartamentos lançados.
Características de Campinas e o Mercado Imobiliário Regional
Campinas é a 14ª cidade mais populosa do Brasil e a terceira mais populosa de São Paulo. Essa característica populacional reflete no mercado imobiliário regional, com 46% dos apartamentos lançados nos últimos dez anos possuindo até 45 m². Um total de 19.970 imóveis foram lançados, dos quais 18.398 foram vendidos, de acordo com um estudo de consultoria de inteligência.
Unidades Lançadas por Metragem nos Últimos Anos
A distribuição das unidades lançadas por metragem ao longo dos anos é a seguinte:
– Até 45 m²: 19.970 unidades
– De 46 a 55 m²: 8.537 unidades
– De 56 a 80 m²: 8.217 unidades
– De 81 a 115 m²: 3.975 unidades
– Mais de 115 m²: 2.645 unidades
– Total: 43.344 unidades
O Perfil Interiorano de Campinas
José Augusto Viana Neto, Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), observa que Campinas se comporta de maneira semelhante ao restante do país, mas com um toque interiorano em seu perfil. A busca pela qualidade de vida do interior em uma grande metrópole é evidente, o que reflete na preferência por casas térreas, com alta liquidez e valor de mercado elevado.
Demandas por Unidades Compactas
Apesar da valorização das casas térreas, os apartamentos na faixa de 46 a 55 m² de área útil foram os mais absorvidos, indicando uma demanda consistente por unidades compactas. A relação entre o tamanho das unidades e o preço final da propriedade é crucial, tornando os apartamentos maiores menos acessíveis para muitas pessoas.
Impacto da Pandemia no Mercado Imobiliário
Durante a pandemia, os custos de construção e insumos para imóveis aumentaram significativamente, levando a um ajuste nos preços das propriedades. Pedro Dodadon, CEO do Grupo ADN, destaca que a cadeia produtiva global precisou se adaptar, resultando em um aumento nos valores dos apartamentos para manter margens sustentáveis.
A construtora ADN lançou dois empreendimentos em Campinas, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 200 milhões. Os edifícios abrigam mais de 800 unidades, com uma média de 40 m² cada. A diversidade de opções no mercado de imóveis em Campinas reflete a dinâmica e a evolução do setor imobiliário na região.
Fonte: © Estadão Imóveis
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