A atenção primária é principal porta do SUS, reconhecida por melhorar sistemas de saúde. Novo modelo valoriza visitas domiciliares, em casa, e oferece assistência de bairro, em rede pública, com o Programa Mais Acesso a Especialistas.
O projeto Saúde da Família visa reforçar a expansão da atenção primária no Brasil, garantindo uma saúde pública de alta qualidade para todos os cidadãos. A partir dessa semana, o Ministério da Saúde lança uma nova campanha publicitária para reforçar a importância da atenção primária em nossa rede pública. É fundamental ter uma assistência de qualidade, de bairro, para garantir a saúde de todos os membros da família.
Essa é uma ação visando fortalecer o SUS, reconhecido mundialmente por melhorar os sistemas de saúde. A atenção primária é a principal porta de entrada da rede pública, e com a campanha, o governo busca reforçar a ideia de que a saúde pública é uma questão de direitos individuais. Com a atenção primária, os serviços de saúde são mais acessíveis, facilitando o atendimento, de casa ou em casa, se necessário. Isso permite um acompanhamento mais constante dos pacientes e reduz a necessidade de internações hospitalares.
Reforço na Saúde da Família: Uma Abordagem Integral
Com o objetivo de fortalecer a rede de atendimento em saúde pública, o governo federal está reforçando o investimento em uma assistência de bairro em bairro, de casa em casa. Essa estratégia visa garantir a qualidade do atendimento de saúde, priorizando a proximidade com a população. A campanha será veiculada em múltiplos canais, incluindo TV, rádio, mídia exterior e redes sociais.
A evidência científica aponta para a eficácia da Saúde da Família em reduzir a mortalidade infantil e doenças cardiovasculares. Em um município que alcance 70% de cobertura com essa estratégia, as mortes por doenças cardiovasculares diminuem mais de 60%. Isso demonstra a importância da prevenção na saúde da família.
No entanto, o último governo descontinuou o modelo de expansão da Saúde da Família, dificultando o acesso às Unidades Básicas de Saúde. Muitas pessoas foram cadastradas, mas não receberam atendimento. O modelo então instituído trouxe para o SUS uma lógica que atrelou o financiamento ao cadastramento dos pacientes nas equipes de saúde. Hoje, grande parte das equipes tem um número superior de 4 mil pessoas para cuidar, dado incompatível com experiências internacionais exitosas.
Segundo o Ministério da Saúde, muitas das pessoas cadastradas não foram atendidas nos últimos três anos. Nesse sentido, a pasta reforça a importância de retomada da estratégia, viabilizando o cuidado às pessoas que precisam, com atendimento em saúde perto de suas casas.
O Ministério da Saúde anunciou que as equipes de Saúde da Família vão atender, em média, 2,5 mil pacientes, garantindo qualidade e reduzindo o tempo de espera por uma consulta. O novo modelo volta a valorizar as visitas domiciliares, na casa da população. O horário de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde também será ampliado até 22 horas. A estratégia da atenção primária estará integrada com a atenção especializada, por meio do Programa Mais Acesso a Especialistas.
A meta do Ministério da Saúde é criar, por ano, até 2026, 2.360 Equipes de Saúde da Família, 3.030 Equipes de Saúde Bucal e 1 mil multiprofissionais. Com isso, a previsão é chegar em 80% na cobertura de pessoas com acesso e atendimento de qualidade na Atenção Primária. Em 2023, já foi possível implementar 2.198 Equipes de Saúde da Família no país, número que representa mais de 52% de aumento em relação aos últimos anos.
A expansão correspondeu a 16% de consultas médicas e 29% de procedimentos médicos a mais do que em 2022. Em 2024, a estratégia Saúde da Família completa 30 anos e o Ministério da Saúde reitera a necessidade de avançar no cuidado integral, com atendimentos em saúde próximos da população, garantindo a qualidade do atendimento de saúde para todos.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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