Motivação seria as despesas e quererem ficar sozinhos, relata delegado. Existe suspeita de relação-extraconjugal, mas laudo-pericial não comprova, desculpa-discrepante, condições-financeiras duvidosas e indícios de coautoria.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
Um caso envenenamento chocou todo o Brasil ao revelar oito mortes em cinco meses, em Parnaíba, litoral do Piauí. As investigações apontam que tudo teria sido uma ação tramada pela matriarca e o padrasto das vítimas, que estão presos. O envenenamento foi a estratégia escolhida por essas pessoas para eliminar suas vítimas, deixando mais de uma família de luto.
Os homicídios foram um choque para a sociedade, colocando em cena a brutalidade que pode se esconder por trás das aparências. A morte dessas oito pessoas é um lembrete da importância de proteger nossos entes queridos e de questionar quando algo não condiz com o comportamento normal de alguém. A justiça deve ser rigorosa, não apenas para punir, mas também para garantir que esses criminosos não passem mais pela porta da cadeia.
Envenenamento: nova detenção em processo repleto de reviravoltas
Francisco de Assis e Maria dos Aflitos, acusados de envenenar e matar a própria família TV ANTENA 10/A10+ Em meio a uma investigação complexa e cheia de implicações, um novo fato ganhou destaque: a morte de Maria Jocilene da Silva, 41 anos, que manteve um relacionamento extraconjugal com dona Maria dos Aflitos. De acordo com o delegado Abimael Silva, a idosa confessou em interrogatório que pretendia culpar a última vítima por todos os crimes, o que poderia livrar Francisco de Assis da prisão.
Maria dos Aflitos planejava envenenar a Maria Jocilene, mas não queria que ela morresse em casa. Houve um atraso na ida dela para casa. Ela foi envenenada em uma taça de vidro onde foi servido o café. Ouviu-se que já havia o laudo pericial. Ela tomou o veneno sem saber e estava se dirigindo ao trabalho, mas quando ela foi pegar o mototaxista, ele disse que atrasaria meia hora, então ela voltou para a casa da dona Maria dos Aflitos, e começou a se sentir mal. Nesse momento, ela pediu para os filhos para pegar as chaves da casa da dona Jocilene e guardá-las. No entanto, eles não esperavam que a polícia chegasse tão rapidamente. Isso permitiu que coletássemos todas as informações e as evidências, detalhou o delegado.
Maria Jocilene e Maria dos Aflitos mantinham um relacionamento extraconjugal TV ANTENA 10/A10+ Nesse caso, segundo o delegado, diferente dos outros, apesar do mesmo método, a dona Maria deu uma desculpa discrepante: ‘não foi mais a doação de alimentos, foi um infarto. Dona Maria disse que ela tinha um histórico’, destacou. As investigações indicaram que os dois agiram de forma premeditada em todos os casos. A motivação poderia ter sido para que eles pudessem acabar com a família e ficarem apenas os dois, por causa das condições financeiras.
Acreditava-se que eles agiram em coautoria nos dois primeiros casos, eles premeditaram os crimes. O que motivou poderia ter sido uma dificuldade na família de se sustentar. Ele dizia abertamente que não queria os filhos dela lá, e esse relacionamento os manteve bem próximos. O primeiro caso seria um ensaio para a série de mortes; o veneno estava no suco das crianças. Ainda de acordo com o delegado, o óbito das duas primeiras crianças, Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, foi uma espécie de ensaio sobre se daria certo eles colocarem em prática as mortes por envenenamento.
Eles teriam aproveitado a doação dos cajus para indicar a Lucélia Maria da Conceição como suposta autora do crime. Ela chegou a ser presa, mas foi solta quando o laudo dos frutos deu negativo para contaminação. Ambos teriam colocado a substância no suco das crianças. Soltura de Lucélia Maria Reprodução/ TV Antena 10 ‘Eles procuraram uma oportunidade. O primeiro foi como um ensaio, quando os meninos chegaram com os cajus em casa, eles colocaram em prática aquilo que eles planejaram, que era a morte através de veneno.
Fonte: © A10 Mais
Comentários sobre este artigo