Os denunciados viram réus por tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes.
Djidja Cardoso, mãe, Ademar Cardoso, irmão, e Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja Cardoso, foram acusados pelo Ministério Público e se tornaram réus no Tribunal de Justiça do Amazonas. De acordo com informações do UOL, a denúncia foi aceita pelo órgão nesta sexta-feira (26). Além deles, outras sete pessoas também estão envolvidas no processo. A ex-sinhazinha do Boi Garantido foi encontrada sem vida em 28 de maio deste ano.
No caso Djidja Cardoso, a justiça está em busca de esclarecer os fatos e responsabilidades relacionadas à trágica morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido. A família de Djidja Cardoso, juntamente com seu ex-namorado e outras pessoas, terão que responder perante o Tribunal de Justiça do Amazonas. A investigação segue em andamento para garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Djidja, Cardoso;: Caso Djidja Cardoso; e a denúncia do Ministério de Justiça
De acordo com um relatório preliminar emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), Djidja Cardoso faleceu devido a um edema cerebral, que afetou o funcionamento cardíaco e respiratório. Há suspeitas de que o uso excessivo de cetamina tenha contribuído para a complicação. O ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, prestou depoimento às autoridades policiais.
Agora, um total de dez indivíduos foram acusados de tráfico de substâncias entorpecentes. Dentre esses, seis estão detidos e quatro aguardam o desenrolar do processo em liberdade. Na mesma decisão, o juiz rejeitou o pedido de quatro dos seis detidos. Os advogados buscavam a revogação da prisão, porém o juiz Celso Souza de Paula, da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes, não acatou a solicitação.
Segundo informações do UOL, a primeira audiência referente ao caso está agendada para 4 de setembro, quando as testemunhas serão ouvidas. Até o momento, o Ministério Público formalizou acusação apenas pelo crime de tráfico de drogas. No entanto, há a possibilidade de que o órgão apresente denúncias adicionais, como charlatanismo, curandeirismo, estupro de vulnerável e formação de organização criminosa.
Djidja Cardoso foi encontrada sem vida em sua residência. As investigações apontam que a família da vítima estaria envolvida em uma suposta seita que fornecia, distribuía e incentivava o uso indiscriminado de cetamina, além de outros medicamentos de uso controlado. O propósito do grupo seria buscar uma suposta ‘plenitude espiritual’, conforme relatado por um parente ao programa ‘Fantástico’.
Além do trio inicialmente mencionado, também foram denunciados: José Máximo Silva de Oliveira, proprietário de uma clínica veterinária que fornecia cetamina; Sávio Soares Pereira, sócio de José Máximo na clínica veterinária; Hatus Moraes Silveira, coach que se passava por membro da família de Djidja; Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro em uma rede de salões frequentada pela família de Djidja; Claudiele Santos Silva, maquiadora na mesma rede de salões; Verônica da Costa Seixas, gerente da rede de salões; e Emicley Araújo Freitas, funcionário da clínica veterinária de José Máximo.
Fonte: @ Hugo Gloss
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