Coletar amostras solo do lado Sul da cratera com espaçonave não tripulada em missões de longo prazo.
O Brasil lançou uma missão espacial para explorar a Lua nesta semana, marcando um avanço significativo em sua jornada científica. A expectativa é de que a sonda colete dados importantes sobre a superfície lunar e seu impacto no universo.
A Lua, nosso satélite natural, continua a despertar o interesse de diversos países ao redor do mundo, demonstrando a importância de explorar e compreender melhor esse corpo celeste. A China recentemente realizou um pouso histórico no lado mais distante da Lua, abrindo novas possibilidades para a exploração espacial.
Exploração Lunar: China Eleva seu Status Espacial
O recente pouso de uma espaçonave não tripulada na Lua pela China é um marco significativo na corrida global à Lua. Com a intenção de explorar minerais lunares para sustentar missões de longo prazo, a China demonstra sua força como potência espacial. A nave Chang’e 6, equipada com uma variedade de ferramentas, pousou com sucesso em uma gigantesca cratera de impacto no lado voltado do satélite natural. A Agência Espacial Nacional da China confirmou o pouso às 6h23, horário de Pequim, destacando a complexidade e inovação da missão.
Desafios da Exploração Lunar
A missão da Chang’e 6 envolveu várias inovações de engenharia e enfrentou altos riscos, especialmente devido à dificuldade de comunicação no lado oposto da Lua. Com crateras profundas e escuras pontilhando a região, as operações robóticas de pouso representaram um desafio único. Neil Melville-Kenney, técnico da Agência Europeia Espacial envolvido na missão, destacou a complexidade da automatização em altas latitudes, onde sombras longas podem complicar o processo de pouso.
Missão Lunar Chang’e 6: Coleta de Amostras
A sonda Chang’e 6, lançada em maio, tem como objetivo coletar amostras de solo lunar para análise. Com uma colher e uma furadeira, o módulo de pouso busca coletar 2 kgs de material ao longo de dois dias. As amostras serão transferidas para um foguete de propulsão e lançadas de volta ao espaço, com previsão de retorno à Terra em junho. A expectativa é que a missão forneça um registro valioso da história lunar, enriquecendo nosso conhecimento sobre o satélite natural.
Fonte: @ Agencia Brasil
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