Desembargadora descumpre ordem do Supremo Tribunal Federal.
A Justiça brasileira tem sido palco de discussões acaloradas em relação à atuação de alguns de seus membros. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça decidiu abrir uma reclamação disciplinar contra a desembargadora Vânia Maria Cunha Mattos, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), por descumprimento de decisão vinculante do Supremo Tribunal Federal. Isso demonstra a importância da Justiça em manter a ordem e a coerência em suas decisões.
O Judiciário brasileiro, que inclui o Poder Judiciário, tem um papel fundamental na manutenção da Justiça e da ordem no país. O Tribunal, como órgão máximo do Poder Judiciário, deve ser exemplo de Justiça e imparcialidade. A decisão do Conselho Nacional de Justiça em abrir uma reclamação disciplinar contra a desembargadora Vânia Maria Cunha Mattos é um exemplo de como o sistema busca manter a Justiça e a Justiça deve ser sempre imparcial. Além disso, é fundamental que o Judiciário continue a trabalhar para garantir a Justiça e a equidade em todas as suas decisões, pois a Justiça é um pilar da democracia.
Justiça em Questão
A recente decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, de suspender todos os processos relacionados à pejotização no Brasil, gerou grande repercussão no âmbito da Justiça. A medida foi tomada após uma magistrada decidir retomar a tramitação de duas ações relacionadas à pejotização, contrariando a decisão anterior do ministro Gilmar Mendes, que havia determinado a paralisação de todos os processos sobre a temática até um posicionamento definitivo do STF. Essa conduta da desembargadora fere a garantia constitucional de acesso à Justiça, caracteriza negativa de jurisdição e lesa a credibilidade do Poder Judiciário, além de impor morosidade às partes envolvidas, o que é incompatível com a lei e a busca pela Justiça.
A reclamação disciplinar foi aberta por decisão do corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Mauro Campbel, que entendeu que a independência nacional do juiz não é absoluta e pode ser relativizada se comprovada ofensa aos deveres constitucionais e legais. O ministro deu prazo de 15 dias para que a desembargadora se manifestasse e solicitou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4) informe se abriu apuração sobre o caso, demonstrando a importância da Justiça em manter a ordem e a hierarquia no Judiciário.
Análise da Decisão
Especialistas entrevistados entenderam que houve quebra de hierarquia e que a desembargadora não poderia ter prosseguido com a ação, pois a decisão do STF é vinculante e não pode ser desobedecida. O jurista Lenio Luiz Streck salienta que a decisão no mandado de segurança configura um grave equívoco e que cabe novamente uma reclamação ao STF, pois a decisão do STF em controle concentrado é vinculante e não pode ser desobedecida. Isso reforça a importância da Justiça em garantir a aplicação correta das leis e a manutenção da ordem no Poder Judiciário.
Para o professor Georges Abboud, o descumprimento de decisões do STF por juízes contribui para a quebra da coesão do Poder Judiciário, o que pode afetar a busca pela Justiça. No desenho atual do processo brasileiro, a grande maioria das decisões do STF produz vinculação imediata, seja pelo procedimento, seja pelo argumento, até mesmo porque compete a ele fixar em última instância, dentro do Judiciário, o sentido das disposições constitucionais. A Justiça deve ser aplicada de forma imparcial e justa, garantindo a igualdade de todos perante a lei.
Consequências da Decisão
A decisão do ministro Gilmar Mendes e a reclamação disciplinar aberta pelo Conselho Nacional de Justiça demonstram a importância da Justiça em manter a ordem e a hierarquia no Judiciário. A Justiça deve ser aplicada de forma imparcial e justa, garantindo a igualdade de todos perante a lei. O Poder Judiciário, incluindo o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Regionais do Trabalho, como o TRT-4, deve trabalhar em conjunto para garantir a aplicação correta das leis e a manutenção da ordem, sempre buscando a Justiça. A decisão vinculante do STF é fundamental para garantir a coesão do Poder Judiciário e a busca pela Justiça, e sua aplicação é essencial para manter a confiança do povo na Justiça.
Fonte: © Conjur
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