Vigilância clínico-laboratorial em Saúde e Ambiente prioriza ações de controle de vetores, como Culex, e pesquisa sobre métodos de detecção de doenças.
A cidade de Vitória, no Espírito Santo, será palco de um encontro científico de grande importância, o ‘Colóquio sobre a Emergência de Oropouche na região Extra-Amazônica: Ações de Vigilância, Assistência e Pesquisa’. Esta reunião acontecerá em 16 e 17 de agosto.
Neste colóquio, os especialistas vão discutir sobre a febre do Oropouche e as ações realizadas para coibir o avanço da doença na região. Além disso, serão apresentados os resultados das pesquisas realizadas sobre o assunto. O objetivo é discutir as estratégias de vigilância e assistência para controlar a disseminação da febre do Oropouche. Com a participação de profissionais da saúde e pesquisadores, o objetivo é encontrar soluções eficazes para lidar com a situação.
Desafios em Saúde Pública: Enfrentando a Febre do Oropouche
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em parceria com a secretaria de Saúde do estado, está organizando um evento que reúne especialistas, gestores estaduais e municipais e representantes de diversas instituições para debater estratégias de enfrentamento do Oropouche, doença transmitida pelo mosquito Culex.
A Importância da Integração em Saúde
Durante o evento, estão sendo discutidas as ações de vigilância clínico-laboratorial, virológica e entomológica, além da revisão de dados clínicos e laboratoriais de óbitos relacionados à doença. Além da importância de estratégias integradas de manejo clínico, controle de vetores e orientação à população, com base nas experiências de estados que enfrentaram surtos em 2023 e 2024.
A Secretária da SVSA, Ethel Maciel, ressaltou a importância da integração entre pesquisa, vigilância e assistência. ‘Este encontro é uma oportunidade de aprimorar protocolos e avançar em linhas de pesquisa prioritárias. Investigar é fundamental, pois só assim identificamos e enfrentamos novos desafios em saúde pública,’ afirmou.
Enfrentando a Febre do Oropouche: A Importância da Vigilância e Controle
A programação conta com palestras, painéis e debates sobre temas como a biologia dos vetores, as ações de vigilância e a evolução da situação epidemiológica do Oropouche no Brasil. Experiências de estados como Amazonas, Rondônia, Bahia e Rio de Janeiro foram compartilhadas, com foco no enfrentamento de surtos recentes.
A Pesquisa e o Controle: Avanços e Desafios
Especialistas também discutem os avanços nas pesquisas genômicas sobre o vírus e os avanços em métodos de controle, além da padronização de critérios para a investigação de óbitos relacionados à infecção. O encontro também apresentou estudos de casos sobre óbitos possivelmente relacionados à doença, realizados em estados como Espírito Santo, Mato Grosso, Alagoas e Maranhão, com foco na discussão da investigação e na classificação desses casos.
A Febre do Oropouche: Um Desafio em Saúde Pública
A troca de experiências entre os estados busca aprimorar as práticas de vigilância e assistência, com a expectativa de consolidar diretrizes nacionais mais eficazes. A doença tem se espalhado em várias regiões do Brasil, incluindo a região Extra-Amazônica, e a principal proposta do colóquio foi avaliar as ações de vigilância e controle em andamento, além de promover um intercâmbio de experiências.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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