Proteção ao mercado imobiliário: identificar riscos, evitar práticas ilegais e garantir justiça. É necessário desenvolver políticas de compliance eficazes, realizar fiscalização constante e delegar responsabilidades para controlar os riscos econômicos e garantir segurança no fluxo de pagamentos.
O Combate à Corrupção é um tema cada vez mais presente no cenário global, com países de todo o mundo se esforçando para combater os muitos desafios associados ao crime. Em 2023, o relatório IC3 do FBI destacou a importância de medidas rigorosas para prevenir e combater a corrupção, especialmente em setores sensíveis como o imobiliário.
A corrupção ainda é um grande obstáculo para o desenvolvimento sustentável e equitativo em muitos países. A fraude e o suborno são práticas comuns que podem levar a engano e perda de confiança no sistema. A lavagem de dinheiro é outra faceta complexa da corrupção, que pode ser difícil de detectar e combater. A transparência e a responsabilidade devem sempre ser os pilares sobre os quais se baseiam as ações para Combate à Corrupção.
Urgência no Combate à Corrupção no Setor Imobiliário
O Dia Internacional do Combate à Corrupção, celebrado no dia 09 de dezembro, é um lembrete da necessidade de abordar o tema de forma eficaz, afetando de forma significativa o setor imobiliário. A corrupção não apenas prejudica a democracia e os sistemas de fiscalização e justiça, mas também distorce o desenvolvimento econômico, desviando recursos públicos e privados de serviços essenciais como infraestrutura, segurança, saúde e educação, comprometendo a qualidade de vida da população e perpetuando a desigualdade social.
A corrupção, que pode ser caracterizada por práticas corruptas, engano, fraude, suborno, lavagem de dinheiro, e outras formas de desvio de recursos, é um risco significativo para o setor imobiliário, pois limita a alocação eficiente de recursos públicos, levando a uma concorrência reduzida e a prejuízos à inovação. Investidores, em busca de mercados transparentes e previsíveis, são desestimulados a participar de mercados onde a corrupção é endêmica, o que resulta em uma diminuição da concorrência e na instabilidade econômica. Além disso, a corrupção cria um ciclo vicioso de ineficiência, comprometendo o crescimento econômico sustentável.
No Brasil, o mercado imobiliário é um dos mais suscetíveis à corrupção, devido à burocracia complexa e à necessidade de interação constante com autoridades públicas para obtenção de aprovações e licenças obrigatórias para o desenvolvimento de projetos. Os prazos apertados, as metas financeiras ambiciosas, as grandes somas de valores envolvidas nas negociações e a complexidade do setor criam oportunidades para práticas corruptas envolvendo agentes públicos e privados.
A delegação de responsabilidades, a fiscalização e a justiça são fundamentais para o combate à corrupção. No entanto, a complexidade do setor pode gerar contradições, aumentando as oportunidades para a ocorrência de práticas corruptas. Além disso, garantir a aprovação de projetos que não cumprem com normas ambientais, de zoneamento ou de segurança, manipular avaliações de propriedades, garantir decisões favoráveis, entre outros, são exemplos de situações que podem ser exploradas para fins corruptos.
O desenvolvimento econômico sustentável depende da implementação de sistemas de controle eficazes, que não apenas previnam ações impróprias, mas também promovam a transparência e a responsabilidade. A lavagem de dinheiro, o suborno e a fraude, por exemplo, são práticas que podem ser utilizadas para desviar recursos e comprometer a justiça. Além disso, a corrupção pode levar a uma diminuição da concorrência, tornando o ambiente econômico instável e imprevisível.
A implementação de estratégias de compliance eficazes, que visem a prevenção e a detecção de práticas corruptas, é essencial para o combate à corrupção no setor imobiliário. A delegação de responsabilidades, a fiscalização e a justiça são fundamentais para garantir que os recursos sejam alocados de forma eficiente e que os investimentos sejam feitos de forma transparente e previsível. Além disso, a implementação de sistemas de controle internos e externos, como a auditoria e a fiscalização, pode ajudar a prevenir a ocorrência de práticas corruptas e a garantir a transparência e a responsabilidade.
O desenvolvimento econômico sustentável depende da implementação de políticas públicas eficazes, que visem a prevenção e a detecção de práticas corruptas. A lavagem de dinheiro, o suborno e a fraude, por exemplo, são práticas que podem ser utilizadas para desviar recursos e comprometer a justiça. Além disso, a corrupção pode levar a uma diminuição da concorrência, tornando o ambiente econômico instável e imprevisível.
O combate à corrupção no setor imobiliário é um desafio complexo, que exige a cooperação e a colaboração de todos os agentes envolvidos. A implementação de estratégias de compliance eficazes, a delegação de responsabilidades e a fiscalização são fundamentais para garantir que os recursos sejam alocados de forma eficiente e que os investimentos sejam feitos de forma transparente e previsível. Além disso, a implementação de sistemas de controle internos e externos, como a auditoria e a fiscalização, pode ajudar a prevenir a ocorrência de práticas corruptas e a garantir a transparência e a responsabilidade.
Fonte: © Estadão Imóveis
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