Rivaldo Venâncio recomenda sintonia nas ações, vacinação completa em crianças e adolescentes, dentro do Plano de Ação em Vigilância em Saúde, com uso de tecnologias inovadoras na rede assistencial para monitorar casos.
O Ministério da Saúde está intensificando as medidas de prevenção e combate à dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos, especialmente no final do ano. É fundamental reforçar as ações de controle e vigilância para evitar surtos e epidemias.
De acordo com Rivaldo Venâncio, secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, as ações de combate à dengue também abrangem outras arboviroses, como zika e chikungunya. Durante entrevistas realizadas na segunda-feira (7), para as rádios Bandeirantes (Campinas), O Tempo (Belo Horizonte), Roquete Pinto (Rio de Janeiro) e Metrópoles (Distrito Federal), ele destacou a importância da colaboração da população para evitar a proliferação dessas doenças. A prevenção é a melhor arma contra essas doenças.
Combate à Dengue: Uma Questão de Saúde Pública
O secretário de Vigilância em Saúde, Rivaldo, enfatizou a importância da colaboração entre os entes federativos para enfrentar a epidemia de dengue no Brasil. Além do recurso financeiro de R$ 1,5 bilhão disponibilizado pelo Governo Federal, é fundamental que os entes atuem de forma harmônica para reduzir o número de casos dessas doenças, incluindo as arboviroses, como zika e chikungunya.
Em 2024, o Brasil registrou a maior epidemia de dengue desde o início dos registros contínuos da doença, em 1983, com 6,5 milhões de casos prováveis em quase todos os estados. As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul foram as mais afetadas pela dengue.
Plano de Ação 2024/2025: Reduzindo os Impactos das Arboviroses
Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir os impactos das arboviroses no Brasil. O plano visa diminuir os casos e óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche no próximo período sazonal. A iniciativa inclui a reorganização da rede assistencial, em colaboração com secretarias estaduais e municipais, para garantir que os pacientes sejam atendidos com rapidez e eficiência.
‘Vamos fortalecer essa rede de atendimento e mobilizar gestores municipais e a sociedade para agirem preventivamente’, ressaltou Rivaldo. ‘Não podemos admitir que a dengue continue fazendo vítimas fatais. O atendimento oportuno e de qualidade pode salvar vidas’.
Vacinação e Tecnologias Inovadoras no Combate à Dengue
O secretário fez um apelo para que as famílias levem suas crianças e adolescentes que já tomaram a primeira dose da vacina contra a dengue, mas ainda não completaram o esquema vacinal, para receberem a segunda. ‘Essa vacina é uma grande conquista da ciência. Não se pode deixar de completar o esquema vacinal’, lembrou.
Outro ponto importante mencionado pelo secretário foi o uso de tecnologias inovadoras no combate ao mosquito Aedes aegypti. Uma delas é a liberação de mosquitos machos estéreis, que copulam com fêmeas, mas sem gerar ovos. ‘Essa técnica reduz a quantidade de mosquitos e será aplicada em regiões específicas do país, especialmente em áreas indígenas, onde enfrentamos muitos casos de dengue no primeiro semestre de 2024’, finalizou Rivaldo.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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