Duas brasileiras, Omar e Mariam Chami, são influenciadoras muçulmanas que exploram religião monoteísta, cultura e origem na península Arábica, através de sua plataforma.
A intolerância religiosa é um tema recorrente em nossa sociedade, e é fundamental abordá-la com educação e empatia. Segundo Mariam Chami, uma influenciadora cristã, ‘a ignorância é uma das principais causas da intolerância religiosa’, e ‘a melhor maneira de combater essa intolerância é através da educação e do diálogo construtivo’.
O diálogo construtivo e a educação podem ser ferramentas poderosas na prevenção da intolerância religiosa e de seus efeitos colaterais, como o desenvolvimento de preconceitos e conflitos. Além disso, é fundamental reconhecer a diversidade religiosa em nossas comunidades e respeitar os diferentes credos e práticas religiosas. A violência não é uma solução para esses problemas, e é fundamental buscar soluções pacíficas e justas para resolver os conflitos. Portanto, é fundamental combater a intolerância religiosa com educação e o diálogo construtivo, ao invés de recorrer à violência ou ao confronto.
Intolerância Religiosa no Brasil
As influenciadoras muçulmanas, Mariam Chami e Ela, de 32 anos, são conhecidas por compartilhar sua fé e cultura árabe nas redes sociais, buscando desmistificar e educar sobre o islamismo. Eles explicam que o Islã é uma religião monoteísta, que acredita em um Deus único, e que a cultura árabe é um conjunto etnolinguístico nativo do Oriente Médio e da África setentrional, originário da península Arábica, mas que nem todos os árabes seguem o islamismo.
No entanto, a presença do Islã no Brasil é frequentemente confundida com a cultura árabe, levando a preconceitos e conflitos. Os preconceitos contra a religião muçulmana são comuns nas redes sociais, e até mesmo em atos de violência, como ataques a mesquitas. Em maio do ano passado, um homem invadiu a Mesquita Abu Baker Assadik, em São Bernardo do Campo, e proferiu palavras ofensivas e islamofóbicas durante o sermão religioso.
O conflito entre Israel e o povo palestino é outro fator que contribui para a intolerância religiosa no Brasil. A guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, levou a uma onda de intolerância contra muçulmanos, com mais de 46 mil pessoas morrendo em 15 meses. A guerra reacendeu preconceitos e conflitos, e até mesmo em ataques a mesquitas.
Cessa-fogo em Gaza
A intolerância religiosa é um problema complexo e multifacetado, que envolve preconceitos, conflitos e violência. É importante que as pessoas sejam educadas e conscientes sobre a cultura e religião, e que os líderes políticos e religiosos trabalhem para promover a tolerância e a compreensão. Como explica Hyatt, ‘se tu estudar, se tu parar, se tu colocar os teus pré-julgamentos, os teus preconceitos de lado, tu vai ver que tem um mundo afora que não conhece’.
Fonte: @ Nos
Comentários sobre este artigo