A recuperação do mercado de trabalho e a ampliação dos rendimentos reais impulsionaram o consumo de lares, mercado de trabalho e preços da cesta, com uma demanda interna em alta.
Com o consumo em alta nos lares brasileiros, o mercado de supermercados enfrenta um período de grande crescimento. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou recentemente que houve um acumulado de 3,72% no consumo no ano de 2024. Isso é expressivo, não é mesmo?
De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo foi impulsionado pela recuperação do mercado de trabalho e pela ampliação dos rendimentos reais dos consumidores. O consumo de dezembro de 2024 registrou alta de 7,23% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que mostra que o consumo ainda não deixou de crescer. Com essa demanda maior, os produtos estão sendo comprados com mais frequência, o que impacta diretamente na associação entre o consumidor e as marcas que estão atendendo às necessidades dele.
Gastos de Consumo no Brasil: Uma Análise Detalhada
O consumo de lares no Brasil tem apresentado um aumento expressivo nos últimos meses do ano, especialmente em novembro de 2024, com um salto de 12,81% em relação ao mesmo período do ano passado. Este aumento se deve à combinação de fatores, incluindo a entrada dos recursos do 13º salário na economia, a empregabilidade e o aumento real da renda. De acordo com a associação Abras, os recursos do 13º salário movimentaram cerca de R$ 321,4 bilhões na primeira parcela paga aos trabalhadores formais em novembro, além de R$ 1,3 bilhão para mais de 1 milhão de beneficiários do INSS que passaram a receber o benefício após julho de 2024.
Consumo de Produtos de Largo Consumo: Uma Tendência Emergente
O AbrasMercado, um indicador que mede a variação de preços da cesta de 35 produtos de largo consumo, encerrou 2024 em alta de 9,96%. Os preços passaram de R$ 722,57 em dezembro de 2023 para R$ 794,56 em dezembro de 2024, na média nacional. Os preços da carne bovina, em particular, apresentaram altas significativas, com cortes do dianteiro ficando 25,25% mais caros e cortes do traseiro aumentando em 20,05%. Este aumento nos preços da cesta de proteína se deve a fatores climáticos, aumento das exportações de carnes e demanda interna mais aquecida, de acordo com o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
Consumo de Alimentos Básicos: Uma Análise Detalhada
No recorte da cesta de alimentos básicos com 12 produtos, houve uma alta de 14,22%, passando de R$ 302,24 em dezembro de 2023 para R$ 345,23 em dezembro de 2024, na média nacional. Este aumento nos preços da cesta de alimentos básicos se deve à combinação de fatores, incluindo a demanda interna mais aquecida e o aumento dos preços da cesta de proteína. É importante notar que os preços da cesta de alimentos básicos continuam sendo influenciados pela demanda interna e pela oferta de produtos.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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