Fifa: corrupção, 30 réus, incluindo ex-presidentes da CBF, sob investigação do Departamento Federal e Justiça dos EUA
O relógio marcava 7h30 da manhã em Zurique, e parecia uma quarta-feira normal, mas naquele dia a recepção do luxuoso Hotel Baur au Lac se transformou em uma cena de filme de cinema. À paisana, agentes do FBI e oficiais da polícia suíça subiram até os quartos em busca de mais de uma dezena de membros da cúpula da Fifa, para desarticular o maior esquema de corrupção da história do futebol. A corrupção estava presente em todos os cantos, e era necessário tomar medidas drásticas para combatê-la.
A operação foi um sucesso, e os agentes conseguiram prender vários membros da cúpula da Fifa, acusados de suborno, propina e extorsão. A corrupção estava tão enraizada que era necessário um esforço conjunto entre as autoridades para erradicá-la. A luta contra a corrupção é um desafio constante, e é necessário estar sempre vigilante para evitar que ela se espalhe. A corrupção pode ter consequências devastadoras, e é importante tomar medidas enérgicas para combatê-la. Além disso, a transparência é fundamental para prevenir a corrupção, e é necessário ter mecanismos de controle eficazes para evitar que ela ocorra.
Introdução ao Caso de Corrupção
O escândalo do ‘Fifagate’ completa 10 anos, um marco que destaca a luta contra a Corrupção no futebol internacional. A polícia da Suíça prendeu sete dirigentes ligados à Fifa, a pedido da Justiça dos Estados Unidos, acusados de Corrupção e vários outros crimes, como Extorsão e lavagem de dinheiro. O ex-presidente da CBF José Maria Marin foi um dos detidos. A operação em Zurique foi o desfecho de uma investigação do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o famoso FBI, iniciada em 2011, que revelou a Corrupção generalizada na Fifa, de mais de duas décadas.
A lista de denunciados incluía cartolas do Comitê Executivo da Fifa, das confederações da América do Norte e Central (Concacaf) e da sul-americana (Conmebol). Executivos de marketing dos EUA e da América do Sul foram acusados de pagar mais de 150 milhões de dólares em Suborno e Propina, em troca de acordos de direitos de mídia sobre grandes torneios de futebol, como Copa do Mundo e Copa América. A denúncia inicial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) citava nove dirigentes da Fifa e outros cinco funcionários. Ao final de todo o processo, mais de 40 pessoas foram indiciadas nos EUA. Desse total, 22 se declararam culpadas, mas só seis delas cumpriram pena.
Desenvolvimentos do Caso
Três denunciados que não assumiram culpa encararam os tribunais, um deles José Maria Marín. Ele voltou ao Brasil em 2020, após liberação da justiça norte-americana. Pelo menos 12 voltaram para os seus respectivos países sem encarar a Justiça dos EUA. As escolhas dos países-sede das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Catar) também foram alvo de investigação. A Corrupção foi um tema central em todo o processo, com acusações de Suborno e Propina sendo frequentemente mencionadas. Além disso, a Extorsão foi outro crime que foi investigado durante o processo.
A Fifa afirmou ter feito uma profunda reforma de governança e administração financeira, com foco em transparência. Novos processos e estruturas foram criados, como a linha de ajuda para denunciantes e auditorias independentes para os processos de escolha das principais competições de futebol. A sede de Copa do Mundo agora é definida em votação das 211 associações nacionais. O Departamento Federal, a Justiça dos Estados, o Comitê Executivo e os Direitos de Mídia foram todos envolvidos no processo de investigação e reforma. A Polícia Suíça também desempenhou um papel importante na operação que levou à prisão dos dirigentes da Fifa.
Consequências e Legado
O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter não estava entre os 14 indiciados inicialmente, mas renunciou ao quinto mandato menos de uma semana depois de o escândalo vir à tona. Ele alegou que a entidade precisava de uma reforma profunda. Blatter seria banido do futebol ainda em 2015, por oito anos, por conta de outro caso que também envolveu o ex-jogador Michel Platini, ex-presidente da Uefa. Blatter foi suspenso por mais seis anos em 2021, assim como o ex-secretário-geral Jérôme Valcke, em caso relacionado ao pagamento de bônus a partir de 2010. Blatter e Platini foram absolvidos duas vezes da acusação de Corrupção na Justiça, a última em março deste ano, na Câmara. A Corrupção continua a ser um tema importante no futebol internacional, com a Extorsão, o Suborno e a Propina sendo crimes que precisam ser combatidos para garantir a integridade do esporte.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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