Gabriel Galípolo comanda primeira decisão do Comitê de Política Monetária, considerando Pressões Inflacionárias, Pressões Recentes na Política Monetária da Autoridade Monetária.
Diante de pressões inflacionárias persistentes, o Banco Central está prestes a realizar uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 29 de janeiro. Nesse contexto, a expectativa é que haja um aumento de 1 ponto percentual na Taxa Selic.
A decisão do Copom é esperada para ser tomada em um ambiente marcado por intensas pressões inflacionárias. Nesse cenário, a Taxa de Juros é um fator crucial a ser considerado. Embora o Teto de Juros seja um limite, a taxa pode ser ajustada para refletir as condições econômicas. O objetivo do Copom é manter a estabilidade dos juros e garantir que a inflação não超ie dos limites estabelecidos
Desafios para a Política Monetária em 2023
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) será um momento crítico para a Autoridade Monetária, com a expectativa de que sejam discutidas as medidas para enfrentar as pressões inflacionárias. O novo presidente do Copom, Gabriel Galípolo, assume o cargo em um momento em que a inflação ainda está acima do teto permitido pelo governo. O Comitê de Política Monetária precisará equilibrar a necessidade de controlar a inflação com a de evitar impactos negativos na economia.
No mesmo dia da reunião do Copom, o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos decidirá sobre os juros, tendo em vista as pressões recentes do presidente Donald Trump para uma redução da taxa de juros. Juros: A expectativa é de que a Fed mantenha os juros inalterados, considerando a situação econômica atual e a necessidade de manter a estabilidade financeira.
Ainda em 2023, o Banco do Canadá (BoC) aguarda uma nova redução do juro básico, de 3,25% para 3%, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) se compromete a cortar adicionalmente os juros, com a taxa de depósito caindo de 3% para 2,75%. Essas decisões são resultado da análise das políticas de Trump, que ainda não parecem ter afetado de forma direta a diretriz traçada pelo banco central para a política monetária.
Na agenda de indicadores, os EUA atraem as atenções com a divulgação da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre do ano passado e com os números de dezembro de gastos com consumo (PCE), incluindo o deflator, que é a medida de preços favorita do Fed. No caso do Brasil, o IGP-M de janeiro e os dados do mercado de trabalho do Caged e da Pnad Contínua devem ser observados com atenção pelos participantes do mercado.
Tanto a Taxa de Juros quanto a Taxa Selic estiverão em foco, como referências para a política monetária em 2023. Além disso, a pressão inflacionária será um dos principais temas de discussão, com o objetivo de manter a estabilidade econômica.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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