A economia brasileira deve fechar 2024 com crescimento acima do esperado em produto interno bruto e ciclo de alta, graças a um impulso fiscal e de mercado de trabalho que impulsiona o setor externo.
O Brasil está em um momento de economia em crescimento, com previsões de crescimento acima do esperado em 2024. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país deve fechar 2024 com uma economia sólida, com um crescimento de 3,5% do produto interno bruto (PIB). O aumento nos investimentos em infraestrutura e a melhora na competitividade do setor produtivo são alguns dos fatores que contribuem para essa positiva perspectiva.
No entanto, a situação econômica do Brasil pode mudar em 2025, com uma desaceleração prevista pela CNI. Isso deve ocorrer devido ao ciclo de alta dos juros e à redução do impulso fiscal. Além disso, o cenário internacional também pode influenciar a economia brasileira, com fatores como a instabilidade política em alguns países e a possibilidade de uma recessão global. É essencial que o governo e os setores produtivos trabalhem juntos para mitigar esses impactos e manter o crescimento econômico do país.
Economia brasileira, um caso de sucesso
O Brasil encerra o terceiro ano consecutivo com um crescimento de pelo menos 3%, um resultado expressivo para a economia nacional. Os dados foram divulgados pelo Observatório Nacional da Indústria, em evento realizado em Brasília. Em 2023, a CNI projetava o crescimento de 1,7% para 2024. No entanto, o resultado ultrapassou as expectativas, consolidando uma sequência de três anos de crescimento superior a 3%. Isso se deve a uma combinação de fatores, com destaque para o forte impulso do mercado de trabalho e o investimento fiscal do governo federal.
Desaceleração econômica: um cenário preocupante
Para 2025, as projeções da CNI são mais cautelosas, com um crescimento de 2,4%. Essa redução é motivada pela alta de juros e alterações de política monetária. Alguns indicadores, como a pressão inflacionária e a estabilidade da taxa Selic, sugerem um cenário mais desafiador para a economia. O presidente da CNI, Ricardo Alban, expressou esperança de que as previsões sejam erradas e que a economia surpreenda com um resultado melhor.
Crescimento, desaceleração e a economia brasileira
A economia brasileira tem apresentado uma sequência de crescimento superior a 3% nos últimos três anos. Essa taxa de crescimento é expressiva e pode ser atribuída a uma combinação de fatores, incluindo o mercado de trabalho, o investimento fiscal do governo federal e a queda da taxa Selic. No entanto, para 2025, as projeções são mais cautelosas, com um crescimento de 2,4%. Isso se deve a uma série de fatores, incluindo a alta de juros e a pressão inflacionária.
Contribuições positivas e negativas
Em 2023, o crescimento foi impulsionado pelas exportações e o setor externo, com uma supersafra e exportações da indústria extrativista mineral. No entanto, em 2024, a contribuição do setor externo é negativa, com uma demanda interna mais forte que impulsiona todas as compras externas no Brasil. Esse cenário é reflexo da economia brasileira e deve ser considerado ao analisar as projeções para 2025.
Ricardo Alban e as preocupações com a economia
O presidente da CNI, Ricardo Alban, expressou preocupações com a economia brasileira para 2025. Ele destacou que alguns cenários são mais desafiadores, incluindo a alta de juros e a pressão inflacionária. No entanto, ainda há esperança de que a economia surpreenda com um resultado melhor. As projeções da CNI são de que o Banco Central continue subindo a taxa Selic até alcançar 14,25%, seguido de um período de estabilização e redução gradual a partir de setembro.
Um futuro incerto para a economia brasileira
A economia brasileira enfrenta um futuro incerto, com projeções de crescimento mais cautelosas para 2025. A alta de juros e a pressão inflacionária são fatores que devem ser considerados ao analisar as previsões. No entanto, ainda há esperança de que a economia surpreenda com um resultado melhor. As projeções da CNI são uma ferramenta útil para entender o cenário econômico atual e futuro da economia brasileira.
Fonte: © Conjur
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