Estudantes denunciam condições abusivas em estágio não remunerada em instituição de ensino.
O internato é uma etapa fundamental na formação de um médico, pois é nesse período que o aluno tem a oportunidade de aplicar na prática todos os conhecimentos adquiridos durante a graduação. O internato é um estágio obrigatório que dura dois anos e é realizado ao final do curso de Medicina, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades e competências necessárias para se tornarem profissionais qualificados.
Durante o internato, os alunos têm a chance de participar de atividades práticas em hospitais e clínicas, onde podem aplicar os conceitos teóricos aprendidos durante a graduação. Além disso, o internato também oferece a oportunidade de realizar um estágio em diferentes áreas da Medicina, permitindo que os alunos descubram suas áreas de interesse e desenvolvam habilidades específicas. O curso de Medicina é longo e desafiador, mas o internato é um dos momentos mais importantes, pois é quando os alunos podem consolidar seus conhecimentos e se preparar para a carreira profissional. É um momento de grande crescimento e desenvolvimento pessoal.
Entendendo o Internato
O internato é a fase final da graduação em medicina, onde os estudantes aplicam os conhecimentos adquiridos em estágio prático em hospitais, ambulatórios e unidades de saúde. Nessa etapa, que dura dois anos, os alunos trabalham sob a supervisão de médicos e desenvolvem habilidades essenciais para a profissão. O internato é obrigatório e faz parte do curso de medicina.
Durante o internato, os estudantes não são considerados médicos, pois ainda estão em treinamento e não podem assumir responsabilidades por pacientes ou tomar decisões sozinhas. Eles devem estar sempre sob a supervisão de preceptores e professores, que acompanham cada atividade. Além disso, a carga horária do internato é significativa, com jornadas longas e plantões frequentes.
Remuneração e Condições de Trabalho
A atividade de internato não é remunerada, pois faz parte do currículo acadêmico. No entanto, algumas instituições de ensino oferecem auxílios de alimentação e transporte aos estudantes. É comum que os internos não possam se alimentar no refeitório do hospital, onde ficam os profissionais contratados. Além disso, os estudantes podem realizar o internato em serviços de saúde próprios da instituição de ensino, locais conveniados ou parcerias formalizadas com as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde.
A carga horária do internato deve ser de, no mínimo, 35% da carga horária total do curso de medicina, que é de pelo menos 7.200 horas. A rotina costuma envolver jornadas longas, com atividades de manhã, à tarde e, frequentemente, à noite e aos finais de semana. A jornada semanal pode incluir plantões de até 12 horas diárias, desde que o limite de 40 horas semanais seja respeitado.
Diferenças em Relação aos Residentes
Os internos não são considerados médicos e não podem assumir responsabilidades por pacientes ou tomar decisões sozinhas. Já os residentes são médicos que realizam estágio de especialização em uma área específica da medicina. Além disso, os residentes recebem remuneração por seu trabalho, enquanto os internos não. O internato é uma etapa essencial da graduação em medicina, enquanto a residência é uma etapa de especialização.
Em resumo, o internato é uma etapa crucial da graduação em medicina, onde os estudantes aplicam os conhecimentos adquiridos em estágio prático em hospitais e unidades de saúde. A carga horária do internato é significativa, e os estudantes devem estar sempre sob a supervisão de preceptores e professores. Além disso, a atividade de internato não é remunerada, e os estudantes podem realizar o internato em serviços de saúde próprios da instituição de ensino ou locais conveniados. O internato é uma etapa essencial para a formação de médicos, e é importante que os estudantes tenham uma compreensão clara das suas responsabilidades e limitações durante essa etapa.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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