Doença: Infecção pelas bactérias Estreptococo causa inflamação em camada profunda da pele inferior, afetando tecido adiposo. Linfáticos vasos infectados, necrose e abcessos possam ocorrer em feridas superfície ou profunda. Sociedades de Angiologia e Dermatologia do Brasil, Ministério da Saúde.
A erisipela, conhecida popularmente como ‘fogo selvagem’, é uma condição inflamatória que atinge a pele e pode afetar o tecido celular adiposo, camada de gordura da pele, causando inchaço e vermelhidão.
É importante manter a pele limpa e hidratada para prevenir o surgimento da erisipela. Além disso, é fundamental evitar locais com aglomeração para diminuir o risco de infecções na pele. A prevenção é a melhor forma de garantir que nenhum episódio de erisipela aconteça.
Compreendendo a Erisipela
A erisipela é uma infecção causada por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos, afetando principalmente os membros inferiores, como pernas e pés. Essa condição é mais comum em indivíduos idosos e em pessoas com diabetes ou obesidade. A bactéria Estreptococo é a principal responsável por desencadear a erisipela ao penetrar na pele através de ferimentos, picadas de insetos, úlceras ou frieiras, e se disseminar pelos vasos linfáticos. Todavia, outras bactérias, como Staphylococcus aureus, também podem desencadear a infecção, conforme informações do Ministério da Saúde.
Epidemia de Erisipela: Desafios e Cuidados
A infecção por erisipela não é considerada contagiosa, segundo declarações oficiais. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi hospitalizado novamente em Manaus para tratar a infecção em 2022, depois de um episódio anterior da doença. Os sintomas iniciais da erisipela, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, incluem mal-estar, fadiga, calafrios, febre, náuseas e vômitos, precedendo os sinais visíveis na pele.
Sintomas e Tratamento da Erisipela
Alguns sintomas comuns da erisipela incluem inchaço no membro afetado, vermelhidão, dor e aumento da temperatura local. Em estágios avançados, a condição pode levar ao aparecimento de bolhas, feridas necróticas e risco de infecção generalizada. O cuidado médico imediato é crucial para evitar complicações graves, como abcessos, feridas profundas e trombose venosa.
O diagnóstico da erisipela é estabelecido clinicamente, com exames de sangue eventualmente recomendados para identificar a bactéria causadora. O tratamento consiste no uso de antibióticos, repouso, elevação do membro afetado e tratamento de possíveis portas de entrada para a infecção, como micose, ferimentos ou úlceras. Em casos mais graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para drenar áreas necrosadas.
A prevenção da erisipela envolve cuidados com a pele, higiene adequada, controle de condições como diabetes e obesidade, além do tratamento precoce de possíveis lesões cutâneas que possam servir de porta de entrada para as bactérias causadoras da infecção. A conscientização sobre os sintomas precoces e a busca por ajuda médica imediata são essenciais para o manejo eficaz da erisipela.
Fonte: © CNN Brasil
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