Rafael da Rocha Furtado, ex-namorado da mãe de Benjamin, um dos meninos que morreu por intoxicação, foi inicialmente suspeito de ter tido intenção, mas o incidente trágico na escola das crianças que frequentavam, que receberam atendimento de pronto, mudou a investigação.
Em um gesto extremamente cruel, Rafael da Rocha Furtado decidiu envenenar duas crianças, com o objetivo nefasto de reatar um relacionamento que já não existia mais. Em uma tentativa distorcida de conquistar de volta a confiança de sua ex-mulher, ele preparou um açaí envenenado com chumbinho.
O resultado foi trágico, contaminando não apenas as vidas daquelas crianças, mas também a comunidade em sua totalidade. Envenenar alguém com chumbinho é um ato de extrema crueldade, com consequências morais e legais severas. O caso de Rafael é um exemplo concreto da gravidade desses atos, que contaminam não apenas as vidas dos envolvidos, mas também a sociedade de forma geral. Envenenar é um crime que merece todas as atenções legais cabíveis.
Envenenamento de Crianças: Suspeito de Envenenar Meninos com Chumbinho no RJ se Entregou à Polícia
A intenção do suspeito Rafael era envenenar apenas um dos meninos, Benjamim, para criar uma situação em que ele pudesse intervir e parecer herói para sua ex, Maria Carolina. No entanto, o plano desandou quando Ythallo também consumiu o açaí contaminado, compartilhado por Benjamim durante o trajeto da escola para casa. A versão inicial dos investigadores foi de que as crianças tinham sido envenenadas por bombons oferecidos por uma estranha, mas essa hipótese foi desmentida após a revisão de depoimentos e análise de mais de 40 horas de gravações de câmeras de segurança.
Rafael buscou Benjamim na escola e entregou pessoalmente o açaí envenenado. Ambos os meninos começaram a manifestar sintomas graves de envenenamento pouco tempo depois, sendo rapidamente socorridos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Del Castilho. Ythallo morreu de parada cardiorrespiratória ainda no dia do envenenamento, 30 de setembro, enquanto Benjamim lutou pela vida por mais dez dias, vindo a falecer em 13 de outubro. O suspeito de envenenar crianças com chumbinho no RJ se entregou à polícia.
Rafael foi descrito como uma figura controladora e ciumenta, que não aceitava o término do relacionamento com Maria Carolina. Os dois namoraram até julho deste ano. Depoimentos de familiares e conhecidos descreveram episódios de violência e manipulação, incluindo uma agressão ao pai de Benjamim em um evento familiar, que foi o estopim para o término do relacionamento por parte de Maria Carolina. A investigação também revelou que Rafael tentou manipular a narrativa dentro da comunidade, alegando inicialmente não ter comprado o açaí para Benjamim. Contudo, depoimentos, incluindo os do avô de Benjamim, confirmaram a interação do suspeito com a criança logo após a escola.
Os dois meninos frequentavam a Escola Municipal Rostham Pedro de Farias. A investigação é feita pela Delegacia de Homicídios da Capital, que trabalha para desvendar o caso e determinar as causas do envenenamento.
Fonte: @ Hugo Gloss
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