Prioridades: realidade, trabalho, gestão de pessoas, qualidade de vida e experiência dos funcionários variam conforme as preferências.
Sergio Damasceno Silva 28 de maio de 2024 – 6h03 Flexibilidade, IA e wellbeing são os temas prioritários, detalhados pelo sócio de consultoria em gestão de pessoas da EY, Oliver Kamakura (Crédito: Divulgação) A EY acaba de divulgar a EY Work Reimagined, pesquisa realizada para entender no que e como melhorar a experiência dos funcionários no futuro e como as preferências variam para diferentes tipos de funcionários em diferentes locais.
Em um recente estudo conduzido pela Ernst & Young, foi destacado o impacto da tecnologia na transformação do ambiente de trabalho. A pesquisa revelou insights valiosos sobre as tendências emergentes e as expectativas dos colaboradores, reforçando a importância de adaptar as práticas de gestão de pessoas para promover um ambiente mais inovador e inclusivo. A EY está comprometida em liderar essa mudança e em colaborar com as organizações para construir um futuro do trabalho mais sustentável e humano.
EY e a Transformação Digital: Impactos na Realidade do Trabalho
A Ernst & Young (EY) realizou um estudo global abrangendo 16 mil pessoas em 16 países, incluindo o Brasil, em 23 setores diferentes. A última pesquisa, datada do final de 2023, destaca como prioridades três temas essenciais: flexibilidade, inteligência artificial (IA) e wellbeing (qualidade de vida dos colaboradores), tanto sob a ótica dos empregados quanto dos empregadores.
Em meio aos desafios impostos pela pandemia, a realidade se transformou em diversas perspectivas, e no ambiente de trabalho, isso se torna evidente. Oliver Kamakura, sócio de consultoria em gestão de pessoas da EY Brasil, observa: ‘Muitas práticas e referências que tínhamos anteriormente mudaram, e outras ainda estão em processo de adaptação para atender às novas demandas.’
Artigos Relacionados
Um ponto relevante levantado pela pesquisa é a provável queda, mais rápida do que se esperava, do conceito de trabalho remoto integral. Oliver destaca que essa transição ainda não se concretizou completamente, em parte devido ao aprendizado contínuo das empresas. Atualmente, as organizações reconhecem que uma experiência exclusivamente remota não é a solução ideal para questões de produtividade e eficiência no trabalho.
Analisando as respostas dos empregadores brasileiros, 68% acreditam que os benefícios da interação pessoal superam os desafios associados ao deslocamento. Essa percepção também é compartilhada pelos colaboradores, com 70% afirmando que a interação presencial justifica o deslocamento até o local de trabalho. Quanto às preferências individuais, apenas 16% dos colaboradores expressaram preferência pelo trabalho presencial em tempo integral, enquanto 76% afirmaram aderir às políticas de trabalho flexível estabelecidas pelas empresas.
No contexto da inteligência artificial (IA) e da inteligência artificial generativa (GenAI), 28% dos empregadores brasileiros planejam investir em treinamento de habilidades relacionadas à GenAI, incluindo tecnologias como ChatGPT e DALL-E. Quanto ao uso dessas ferramentas, 44% das empresas já as utilizam, e 43% planejam adotá-las nos próximos 12 meses.
Os empregadores identificaram três principais áreas de melhoria decorrentes dessas inovações: a natureza do trabalho no setor (47%), estratégias para aprimorar a colaboração em equipe (47%) e a capacidade dos funcionários de se concentrarem em atividades de alto valor (46%). Já na perspectiva dos colaboradores, os pontos de destaque foram a natureza do trabalho no setor (66%), estratégias para melhorar a colaboração em equipe (65%) e a produtividade (61%).
Além disso, o estudo ressalta a importância das iniciativas de wellbeing e bem-estar como prioridades fundamentais. No Brasil, 69% dos colaboradores acreditam que a liderança demonstra preocupação genuína com o bem-estar das pessoas, e 66% confiam na liderança e sentem-se apoiados por ela. Esses aspectos refletem a crescente valorização do equilíbrio entre vida pessoal e profissional no ambiente de trabalho contemporâneo.
Fonte: @ Meio&Mensagem
Comentários sobre este artigo