Previsão orçamentária federal é de R$ 17 bilhões para o Ministério do Trabalho, que busca igualdade salarial no mercado de trabalho, conforme o Plano Nacional de Igualdade e o Relatório de Transparência Salarial.
A luta pela igualdade é um tema fundamental em nossa sociedade, e é essencial que todos estejamos comprometidos em promover a igualdade em todas as áreas da vida. A igualdade é um direito humano básico e é fundamental para a construção de uma sociedade justa e equitativa.
Para alcançar a igualdade, é necessário trabalhar em direção à paridade e à equidade em todas as esferas da vida. Isso inclui garantir que todos tenham acesso igualitário a oportunidades, recursos e serviços. Além disso, é fundamental promover a justiça e combater a discriminação em todas as suas formas. A igualdade é um direito, não um privilégio. Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter para se manter atualizado sobre as últimas notícias e discussões sobre igualdade e justiça.
Avanços na Luta pela Igualdade
Os ministérios das Mulheres e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deram um importante passo em direção à igualdade de gênero no mercado de trabalho, ao lançar o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens. Esse plano visa promover a igualdade salarial e laboral entre mulheres e homens, com ações que abordam a ampliação e permanência das mulheres no mercado de trabalho, ascensão a cargos de direção e gestão, e enfrentamento às discriminações no ambiente de trabalho.
A previsão orçamentária do governo federal para a execução do plano é de R$ 17 bilhões, um investimento significativo na luta pela igualdade de gênero. O anúncio ocorreu durante a divulgação do 2º Relatório de Transparência Salarial, que revelou que as trabalhadoras mulheres ganhavam, em 2023, 20,7% menos do que os homens em mais de 50 mil empresas com cem ou mais empregados no Brasil.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, enfatizou que o plano tem como objetivo principal a qualificação das mulheres para ocupar espaços de liderança e gestão, onde elas ainda são subrepresentadas. ‘Precisamos ter a decisão das empresas de nos ajudar a fazer isso. Nós queremos discutir conjuntamente com as empresas, sem precisar recorrer à justiça ou brigar’, disse ela.
Um Plano para a Igualdade
O Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens é composto por 79 ações que consideram as desigualdades entre mulheres e homens no mundo do trabalho, incluindo questões de raça e etnia, geracional e capacitismo. As ações estão divididas em três eixos: acesso e ampliação da participação das mulheres no mundo do trabalho, permanência das mulheres nas atividades laborais e ascensão e valorização profissional das mulheres no mundo do trabalho.
As ações também abordam aspectos étnico-raciais e da divisão sexual do trabalho, ou seja, das responsabilidades familiares pelas atividades de cuidado com outras pessoas. A secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva, enfatizou que a promoção da igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho precisa da interação entre o poder público, as empresas, a sociedade civil e o movimento sindical, para cobrarem o cumprimento da legislação que determina igualdade salarial de gênero para o mesmo trabalho.
A igualdade de gênero é um direito fundamental e essencial para a construção de uma sociedade justa e democrática. O Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre Mulheres e Homens é um passo importante em direção a essa igualdade, e é fundamental que todos os setores da sociedade trabalhem juntos para garantir a sua implementação e sucesso. A paridade, a equidade e a justiça são valores fundamentais que devem ser respeitados e promovidos em todos os aspectos da vida, incluindo o mercado de trabalho.
Fonte: © A10 Mais
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