Projeto da OAB-SP terá cooperação de ministros do governo para memorial da luta contra a repressão da ditadura civil-militar.
O governo federal está prestes a assinar, na próxima sexta-feira (26), um Acordo de Cooperação Técnica com outras instituições para apoiar a criação do Memorial da Luta pela Justiça no coração de São Paulo. Situado na antiga sede da Auditoria Militar, na rua Brigadeiro Luiz Antônio, nº 1.249, centro da capital, o projeto visa dar novo significado ao edifício, que foi palco de repressão durante a ditadura civil-militar no Brasil.
O Memorial da Luta pela Justiça será um importante local de memória para refletir sobre os eventos sombrios do passado. Além disso, o espaço também funcionará como um museu interativo, permitindo que as gerações futuras aprendam com os erros do passado e valorizem a importância da justiça e da democracia. A inauguração do Memorial da Luta pela Justiça será um marco significativo na preservação da história do Brasil.
Memorial: Transformação da ‘Casa da Morte’ em Local de Memória da Ditadura
O acordo firmado pelo Governo para a conversão da ‘Casa da Morte’ em um memorial da ditadura foi anunciado por Silvio Almeida à CNN. A escola que leva o nome de Vladimir Herzog em SBC decidiu abandonar o modelo cívico-militar após controvérsias surgirem. A reativação da comissão de mortos na ditadura abre caminho para a Comissão da Verdade indígena, marcando um momento crucial na busca pela verdade histórica.
O documento será assinado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), com a presença do ministro Silvio Almeida, e pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, representada por Alexandre Padilha. A organização Núcleo de Preservação da Memória Política, com Maurice Politi, e a OAB-SP, com a presidente Patricia Vanzolini, também participarão da assinatura do Acordo.
O memorial da ditadura terá como propósito educar as atuais e futuras gerações sobre os crimes e violações aos Direitos Humanos ocorridos nesse período sombrio da história brasileira. O museu contará com exposições, acervos, programas de visitação e debates, entre outras atividades, visando manter viva a memória da resistência e da luta por justiça.
Cada uma das entidades envolvidas no projeto se comprometerá a colaborar ativamente, desenvolvendo estratégias de sensibilização e divulgação do Memorial. Para Patricia Vanzolini, a criação do museu é um marco importante para a preservação da memória e para a promoção dos valores democráticos no país. Ela destaca que ressignificar esse espaço é fundamental para garantir que os horrores do passado não se repitam.
A cerimônia de assinatura do Acordo está agendada para a próxima sexta-feira (26), na sede da OAB-SP, localizada no centro de São Paulo (SP). O evento será aberto ao público, como forma de celebrar a cooperação técnica e a união de esforços em prol da verdade histórica e da justiça.
Fonte: @ CNN Brasil
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